Morreu ontem, em Belo Horizonte, o jornalista Cleto Campomori Filho, um dos pioneiros do jornalismo esportivo em televisão e rádio mineiros. Pai do professor da Escola de Arquitetura da UFMG - e atual coordenador da Diretoria de Ação Cultural da Universidade - Maurício José Laguardia Campomori, Cleto Filho, como era mais conhecido, teve três filhos. O velório ocorre a partir das 12h, no cemitério Parque da Colina (velório número 6). O enterro será às 16h. Apaixonado pelo Cruzeiro, Cleto Filho comandou o primeiro departamento de esportes da antiga TV Itacolomi e trabalhou como comentarista esportivo nas rádios Mineira e Guarani, nas décadas de 1940 e 1950. Sua atuação profissional foi tão expressiva que o credenciou a exercer atividades de grande contribuição pública, como a de diretor do Teatro Francisco Nunes (1956 a 1958); diretor de Turismo da Prefeitura de Belo Horizonte, entre os anos 1958 a 1960, na gestão de Celso Mello Azevedo; e a de diretor-presidente da Imprensa Oficial. Também em órgãos de representação de classe, Cleto Filho teve atuação destacada, chegando a exercer a presidência da Associação Mineira de Cronistas Esportivos. Na área empresarial, ele esteve presente chefiando, entre 1961 e 1982, a área de Relações Públicas da empresa Mannesmann. Posteriormente, trabalhou na Ademg (Administração dos Estádios do Estado de Minas Gerais). No órgão, ocupou o cargo de Chefe de Gabinete, até se aposentar, em 1997.