Luiz Antonio Cruz Souza é, desde ontem, diretor da Escola de Belas-Artes (EBA) da UFMG. A nova diretoria, que tem como vice Evandro José Lemos da Cunha, assumiu oficialmente para o período 2009-2013 no gabinete do reitor Ronaldo Pena, na manhã de segunda-feira, dia 2. A solenidade de posse acontece em 13 de março, após o início do semestre letivo. A eleição foi realizada em 14 de novembro, com chapa única. Luiz Souza e Evandro Lemos eram respectivamente vice e diretor da Escola. "Pretendemos dar continuidade à política de expansão da Escola de Belas Artes, com qualidade e respeito à diversidade cultural, conforme a Convenção de 2005 da Unesco. Também vamos manter as políticas de fortalecimento da pós-graduação e de internacionalização da escola", afirma o novo diretor. Com a adesão da UFMG ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), do Ministério da Educação, a EBA terá, até 2010, seis novos cursos, alguns em parceria com outras unidades da UFMG. O primeiro, Conservação e Restauração de Bens Móveis, foi implantado em 2008. Outros três foram oferecidos no Vestibular 2009 - Design, Design de Moda e Cinema de Animação e Artes Digitais. Em 2010, começam os cursos de Dança e Museologia. Outra meta da direção, segundo Luiz Souza, é mostrar que a EBA atua nos eixos de pesquisa, ensino e extensão como qualquer outra unidade e, por isso, necessita de infraestrutura de laboratórios e de pessoal de alto nível. Ele também pretende investir na qualidade de vida de professores, funcionários e alunos. Currículo
Professor associado da UFMG, Luiz Souza coordena o Laboratório de Ciência da Conservação, na EBA, o curso de Especialização em Conservação de Bens Culturais Móveis e a Rede de Ciências e Tecnologia para a Conservação Integrada de Bens Culturais, com financiamento da Finep. Tem graduação em Química, mestrado em Química-Ciências e Conservação de Bens Culturais e doutorado em Química, sempre pela UFMG. É membro do Conselho do International Centre for the Study of Preservation and Restoration of Cultural Property (Iccrom), como representante do Brasil, e do Conselho Curador da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop).