Laboratórios da UFMG apresentam projetos desenvolvidos em parceria com a Eletrobrás

Coordenadores de quatro laboratórios da UFMG que receberam recursos da Eletrobrás apresentam hoje, dia 14, às 9h, na sala de sessões da Reitoria, o resultado dos trabalhos desenvolvidos. A solenidade será uma prestação de contas simbólica, pois a Eletrobrás já analisou e aprovou a execução de todos os projetos.

Os recursos foram destinados através de um edital do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) para capacitação laboratorial em eficiência energética. Foram contemplados o Laboratório de Conforto Ambiental, sediado na Escola de Arquitetura, além do Laboratório de Automação, o Laboratório de Validação de Sistemas (LVAS) e o Laboratório de Eficiência Energética e Hidráulica em Saneamento, sediados na Escola de Engenharia.

A solenidade contará com a presença do reitor Ronaldo Pena e de dois representantes da Eletrobrás: o diretor de tecnologia Ubirajara Rocha Meira e o chefe do departamento de projetos Fernando Pinto Dias Perrone. Também foram convidados os diretores e vice-diretores da Escola de Engenharia e da Escola de Arquitetura, onde estão sediados os laboratórios contemplados. Após os pronunciamentos, haverá o descerramento das placas nas respectivos escolas.

Racionamento Energético
O Laboratório de Automação e o LVAS foram contemplados com um projeto conjunto no valor de R$280 mil. A pró-reitora adjunta de Graduação e coordenadora do projeto, professora Carmela Polito, conta que a ideia era utilizar as tecnologias de automação em projetos de ensino e pesquisa voltados para a eficiência energética.

Um dos resultados foi a criação de um módulo domótico com sensores de temperatura, umidade e intensidade luminosa. Através dele, é possível controlar perfis para determinados ambientes. “O módulo é capaz de medir qual a luz ideal para que um local possa, segundo as normas da ABNT, ser considerado apropriado para leitura. Apontamos quando há pouca luz, mas também quando há uso excessivo e desnecessário dessa iluminação. Em resumo, o módulo usa técnicas de automação para prover o uso racional de energia”, conta Carmela.

Além do módulo domótico, os recursos concedidos pela Eletrobrás possibilitaram o desenvolvimento de outros projetos e também a compra de equipamentos necessários, como analisador de energia, sensores de temperatura e umidade para medição com alta precisão, trena eletrônica, entre outros.

Os recursos também criaram condições para realização de três monografias em Engenharia de Controle e Automação e uma dissertação de mestrado em Engenharia Elétrica. Estes quatros estudos se desenvolveram paralelamente ao desenvolvimento dos projetos, como o módulo domótico, e utilizaram os novos equipamentos adquiridos.