A comissão organizadora da Conferência Regional da Educação Escolar Indígena de Minas Gerais e Espírito Santo promove, hoje, dia 16, na Faculdade de Educação (FaE) da UFMG, das 9h às 16h, uma reunião preparatória para o encontro oficial, que será realizado 30 de junho a 3 de julho. A Conferência Regional será composta de 140 delegados indígenas de Minas Gerais e Espírito Santo, escolhidos nas comunidades, e 60 delegados de instituições envolvidas com a educação indígena. No encontro de amanhã estarão presentes várias lideranças, bem como professores indígenas de Minas Gerais. A reunião será na secretaria do curso de Licenciatura Indígena da FaE, que fica na sala 2.111 do prédio. Para mais informações, ligue para (31) 3409-6371. Demanda histórica Para consolidar essa iniciativa, a Coneei será precedida de 18 Conferências Regionais, dentre elas a de Minas Gerais e Espírito Santo, cujo local ainda será definido. Durante a etapa das Conferências Regionais serão levantadas as necessidades específicas e promovidas discussões na fase denominada como de conferências locais das comunidades educativas indígenas. Prioridades Dois pontos já estão definidos como temas centrais da Coneei. Trata-se da Educação Escolar Indígena: gestão territorial e afirmação cultural; e Construindo a gestão etnoterritorializada da Educação Escolar Indígena. Eles serão desdobrados, por sua vez, nos seguintes eixos temáticos: Educação Escolar, Territorialidade e Autonomia dos Povos Indígenas; Práticas Pedagógicas Indígenas; Políticas, Gestão e Financiamento da Educação Escolar Indígena; e Participação e Controle Social.
A Portaria Ministerial nº 1.062, de 26 de agosto de 2008, é a medida oficial que estabeleceu a convocação da 1ª Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena (Coneei). O objetivo é firmar o evento como espaço político-cultural de diálogo e participação de diferentes representantes da sociedade (no caso, em especial, dos povos indígenas), atendendo a demanda histórica dos índios.
As metas estabelecidas consistem em criar e fortalecer os espaços de participação comunitária nas políticas públicas de Educação Escolar Indígena;
promover uma educação escolar intercultural que contribua com os projetos de futuro e de cidadania dos povos indígenas; e debater os objetivos, avanços e desafios da Educação Escolar Indígena no Brasil, estabelecendo prioridades para as políticas públicas em desenvolvimento.