Desde o início desta semana, a Rádio UFMG Educativa (104,5 FM) está levando ao ar uma série de reportagens sobre da Doença de Chagas, por ocasião dos 100 anos da descoberta desta enfermidade. Uma equipe da emissora esteve no Vale do Jequitinhonha e no Norte de Minas, regiões que concentram o maior número de vítimas do país. Curiosamente, foi exatamente no norte mineiro, às margens do Rio São Francisco, que Carlos Chagas descobriu o Trypanossoma cruzi, parasita causador da doença. As reportagens estão sendo transmitidas pelo Jornal UFMG, entre 12 e 13h. As que já foram ao ar estão disponíveis aqui. Elas abordam a realidade da saúde pública nas duas regiões, 100 anos depois da descoberta. Os jornalistas buscam explicar, por exemplo, porque há 30 anos não se produz um novo medicamento para combater o parasita. Outro assunto levado ao ar é como a preocupação com a doença tem motivado o desenvolvimento de pesquisas com células-tronco no Brasil. A última reportagem será transmitida na sexta-feira, dia 17 de abril. Ela apresentará o novo perfil da doença, que agora atinge também países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, por exemplo, não havia preparação de medicamento contra a Chagas. Além disso, faz apenas alguns anos que o governo norte-americano determinou a obrigatoriedade de submeter o sangue recolhido em bancos de doação a um exame que detecta a presença do Trypanossoma. Outras menções
Os 100 anos da descoberta da Doença de Chagas também foram lembrados em outro programa da Rádio UFMG Educativa. O UFMG Notícias: Educação, Ciência e Tecnologia, transmitido às 6h50, apresentou ontem diversas pesquisas relacionadas à doença. A TV UFMG, por sua vez, também abordou ontem o tema no Circuito UFMG, transmitido entre 20h45 e 22h45. O programa pode ser visto pela internet.