Foi concedida a primeira patente da UFMG na China. Trata-se de anti-hipertensivo formulado a partir do peptídeo angiotensina (1-7), com sistema de liberação controlada. A metodologia diminui a velocidade de absorção do medicamento no organismo e aumenta a sua eficácia. Intitulada “Process of preparation of formulations of peptide angiotensin (1-7) and its analogues, agonist and antagonist using cyclodestrins, lipossomes and biodegradable polymers and/ or mixtures and products thereof” (China 02824013.8), a tecnologia foi desenvolvida pelos professores da UFMG Rubén Dario Sinisterra, do Departamento de Química do Instituto de Ciências Exatas, Frédéric Jean Georges Frezard e Robson Augusto Souza dos Santos, ambos do Departamento de Fisiologia e Biofísica, do Instituto de Ciências Biológicas e por Ana Paula Nadu, doutora pela UFMG. A patente foi depositada no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual em 2001 e, em 2002, no PCT (Patent Cooperation Treaty). Além da China, há pedidos de proteção em análise na Coréia, nos Estados Unidos, Europa, Índia, Japão e México. Na maioria dos países, 15% a 25% da população adulta sofre de pressão arterial elevada. Considerada a grande responsável por doenças coronarianas, cerebrais e vasculares renais, a hipertensão é a principal causa de morte e incapacidade entre adultos. Empresas interessadas no licenciamento da tecnologia devem entrar em contato com a Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT) pelo telefone (31)3409-5558. Há cerca de 250 patentes brasileiras depositadas na China. Além da que foi concedida, a UFMG possui mais uma em análise, “Preparation of formulations of angiotensin II AT1 receptors antagonists for the treatment of arterial hypertension, other cardiovascular illnesses and its complications” (China 02810681.4). (Assessoria de Comunicação da CTIT)