Diagnóstico da biodiversidade mineira será apresentado hoje, dia 5, no Palácio da Liberdade, às 11h, dentro das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente. Sob a forma de livro, denominado Diagnóstico do conhecimento sobre a biodiversidade no Estado de Minas Gerais: conservação, uso e biotecnologia - subsídio ao projeto Biota Minas, a iniciativa resulta de trabalho de 430 pesquisadores, inclusive da UFMG, coordenados pela Fundação Biodiversitas e pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes). “Trata-se de um diagnóstico que permitirá mapear infraestrutura e pessoal existentes nas instituições de Minas Gerais para se fazer pesquisa em biodiversidade, incluindo biotecnologia e uso sustentável”, explicou o professor do ICB Alexandre Salino, em reportagem à revista Diversa UFMG, na edição de julho de 2008. “Ninguém protege ou conserva aquilo que desconhece. Essa é uma máxima básica da conservação. Penso que, com o Biota Minas, teremos a chance de, através de editais mais específicos, entusiasmar os grupos existentes e eventualmente constituir novos grupos de pesquisa para levantar essa biodiversidade”, acrescentou Francisco Barbosa, professor do ICB, na mesma reportagem. No evento desta sexta-feira haverá também o lançamento, pela (Fapemig), do edital de R$ 1 milhão destinado ao trabalho dos pesquisadores que resultará na implantação do Biota Minas e da Rede, que vai abrigar todo o conhecimento produzido. Conforme observa o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Alberto Portugal, Minas se destaca pela riqueza de sua biodiversidade, como fonte potencial para uso econômico, por meio da retirada de alimentos para consumo humano nas atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras e florestais e também como base estratégica para a indústria da biotecnologia, principalmente de remédios. De acordo com a assessoria de imprensa da Sectes, na realização do diagnóstico foram investidos R$ 200 mil, recursos repassados pela Fapemig. As parcerias envolveram a Cemig, o IEF, universidades e centros de pesquisa sediados em Minas. (Com Assessoria de Comunicação da Sectes)