Universidade Federal de Minas Gerais

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Especialistas nas universidades são responsáveis pela "segunda opinião"

UFMG e governo de Minas lançam programa que amplia teleassistência

quinta-feira, 9 de julho de 2009, às 12h41

A Rede Mineira de Teleassistência, coordenada pela UFMG, e a Secretaria de Estado da Saúde lançaram ontem (quarta, 8 de julho), na Biblioteca Pública Luiz Bessa, em Belo Horizonte, o Programa Tele Minas Saúde. O objetivo é ampliar o projeto Minas Telecardio, sistema de teleassistência e teleconsultoria em funcionamento desde 2005 no estado, que já beneficia 179 municípios por meio de sistema de teleconsultoria.

Com a ampliação do projeto, outros 328 pontos serão instalados, o que vai proporcionar que mais médicos do Programa Saúde da Família – que trabalham nos centros de saúde de municípios do interior do estado com até cerca de 10 mil habitantes – tenham condições de receber consultoria com especialistas em tempo real para discutir casos atendidos nessas cidades.

Munidos de computadores com acesso à internet, webcam, impressora e um equipamento de eletrocardiograma, fornecidos pelo programa, os profissionais que trabalham no interior têm condições de se conectarem em tempo real com especialistas, discutir casos clínicos para definir, de maneira mais ágil, o diagnóstico e, se necessário, encaminhar desse paciente. Serão 507 municípios no estado a contar com o apoio dos especialistas de universidades públicas do estado de Minas Gerais, que prestam assistência à distância à Atenção Básica de municípios mineiros.

A solenidade de lançamento contou com a presença do reitor da UFMG, Ronaldo Tadêu Pena, do vice-governador de Minas Gerais, Antônio Augusto Anastasia, do secretário de Saúde do estado, Marcus Pestana, do presidente da Fapemig, Mário Neto, e do presidente da Assembléia Legislativa de Minas, Alberto Pinto Coelho. Ronaldo Pena lembrou que a qualificação da assistência na saúde básica é fruto da valorização do conhecimento. “E esse conhecimento foi gerado com ajuda fundamental da aplicação de recursos públicos em nossas universidades. É justo que o povo desfrute os benefícios deste conhecimento, através de programas como este.”

Segunda opinião
Em 2005, com apoio da Secretaria de Saúde de Minas Gerais, Fapemig e Finep, o Centro de Telessaúde do Hospital das Clínicas da UFMG passou a prestar serviços de telessaúde a municípios mineiros por meio do Projeto Minas TeleCárdio, parceria entre os hospitais universitários da UFMG, coordenadora do projeto, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), que integram a Rede Mineira de Teleassistência. Em 2007, através de convênio assinado entre a UFMG e a secretaria Estadual de Saúde (SES), o serviço foi expandido para mais 97 municípios, e em 2009 foi aprovada pela SES uma nova expansão, já em andamento ,com implantação prevista para atendimento a 328 municípios.

Na UFMG, o Hospital das Clínicas é o responsável pela teleassistência, que consiste na interação “virtual” entre dois profissionais de saúde: o primeiro sediado no município do interior de Minas, responsável pelo atendimento presencial ao paciente, e o segundo, o especialista da UFMG, responsável pela segunda opinião. Hoje, o Hospital das Clínicas realiza teleconsultorias ou segunda opinião em mais de 20 especialidades médicas, como também nas áreas de enfermagem, nutrição, odontologia e serviço de telecardiologia. O resultado é um atendimento com diagnóstico precoce e menor número de encaminhamentos de usuários a outros municípios do estado, além da redução de gastos do município com saúde.

A Telecardiologia consiste no envio do eletrocardiograma de pacientes com suspeita de doenças cardiovasculares em tempo real para as universidades onde estão os cardiologistas de plantão. Os eletros são analisados, o laudo é produzido e enviado pelo sistema ao município solicitante. Desde 2005, 179 municípios utilizam esse serviço para assistência em cardiologia, o que já possibilitou 70% de redução no número de encaminhamentos dessa área para atendimento especializado.

O sistema utilizado é simples, de fácil manuseio e com equipamentos de baixo custo. E pode ser acessado por diferentes tipos e qualidades de conexão à Internet presentes no município. O programa tem recursos do governo de Minas, que é responsável também pela coordenação e pelo acompanhamento. As universidades são encarregadas da prestação do serviço, instalação dos equipamentos e coordenação dos plantões de especialistas. Aos municípios cabe apenas garantir acesso à internet e estimular os profissionais a utilizarem os serviços.

(Com Assessoria de Comunicação do Hospital das Clínicas da UFMG)

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