Começa nesta terça-feira, 27, a II Semana de Música Antiga da UFMG, promovida pela Escola de Música da Universidade. O objetivo é aproximar o público de uma das mais ricas manifestações culturais de Minas: a música barroca. Até 2 de novembro, Belo Horizonte e as cidades históricas de Ouro Preto, Santa Luzia, Sabará, Catas Altas e Santa Bárbara serão palco de concertos, récitas de ópera, palestras e cursos. A abertura da II Semana de Música Antiga da UFMG será às 9h30, com concerto inédito no Brasil do grupo francês Les Saqueboutiers de Toulouse, considerado referência para a interpretação da música instrumental do século 17. Alguns dos instrumentos utilizados pelo grupo também serão apresentados pela primeira vez ao público brasileiro, como a sacabuxa, antecessora do trombone, e o corneto, que deu origem ao oboé. A apresentação será realizada no Conservatório de Música da UFMG (avenida Afonso Pena, 1534, Centro de Belo Horizonte). Programação O ponto alto da programação é a montagem, pela primeira vez na América Latina, da ópera francesa La descente d´Orphée aux enfers, composta por Marc-Antoine Charpentier (1643-1704), com regência do maestro paulista Nicolau de Figueiredo. Serão duas récitas, com entrada franca, na Casa da Ópera de Ouro Preto (25/10) e no Teatro Municipal de Sabará (27/10). A II Semana de Música Antiga integra as comemorações do Ano da França no Brasil e é realizada pela Escola de Música em parceria com o Conservatório UFMG, a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade e a Fundação Clóvis Salgado. Toda a programação é gratuita, exceto cursos e workshops. Informações no site www.musica.ufmg.br/musicaantiga.
Este ano a Semana traz como tema principal um dos aspectos mais fascinantes da arte barroca, a meraviglia (maravilha): o efeito de surpreender o espectador com a beleza da arte. Durante sete dias, 14 oficinas, oito concertos e duas apresentações operísticas comporão a programação do evento que ocorre a cada dois anos. Entre os participantes estão professores e pesquisadores franceses, italianos, irlandeses, suíços, americanos e chilenos. Além de especialistas, a II Semana de Música Antiga da UFMG também pretende atingir o público leigo. A expectativa é superar as 4.500 pessoas presentes na edição anterior.