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“A educação a distância é importante para pensarmos em um ensino superior universalizante”, afirmou o pró-reitor de Graduação Mauro Mendes Braga na conferência de abertura do II Seminário de Educação a Distância da UFMG, que acontece hoje no auditório da Reitoria. A sessão contou ainda com a presença do reitor Ronaldo Tadêu Pena, da pró-reitora de Pós-Graduação, Elizabeth Ribeiro da Silva, da pró-reitora de Extensão, Ângela Dalben, e da coordenadora do Centro de Apoio à Educação a Distância da UFMG (Caed), Ione Ferreira de Oliveira. Mesmo com o recesso acadêmico, devido ao feriado do dia 8 de dezembro, o auditório estava cheio e professores e alunos ouviram sobre o panorama do ensino a distância na UFMG e a importância dessa modalidade de ensino para os novos rumos da educação superior. A coordenadora geral de articulação acadêmica da Universidade Aberta do Brasil (UAB), Nara Maria Pimentel, demonstrou em números o crescimento dos programas de educação a distância no país: “Hoje, contamos com 720 polos de apoio presencial que envolvem 521 cursos de licenciatura e especialização em 88 instituições de ensino superior, favorecendo 180 mil estudantes”. Nara explicou que o objetivo da UAB não é criar uma nova universidade, mas integrar todas as existentes. A coordenadora apontou diversas dificuldades na implantação de um ensino a distância de qualidade, entre elas a carência de pesquisas na área e a falta de compromisso de professores e alunos. Para os planos futuros da UAB, Nara citou o lançamento de mais vagas e cursos, além da implementação das estruturas físicas. “Outro projeto importante é o de institucionalizar a UAB, integrando-a às atividades regulares das universidades públicas”, afirmou. A coordenadora do Caed, Ione Oliveira, destacou a importância da integração entre as diversas iniciativas em educação a distância na UFMG, sobretudo visando à troca de experiências. Antes do evento, ela lembrou que algumas dessas iniciativas não estão sequer vinculadas ainda ao Centro de Apoio à Educação a Distância.