Estão abertas, até 2 de junho, as inscrições para o prêmio de pesquisa básica Marcos Luiz dos Mares Guia. A iniciativa visa a promoção de pesquisas básicas que tenham potencial de desenvolvimento científico e tecnológico, além da valorização e do reconhecimento dos projetos desenvolvidos. A iniciativa é uma parcecia entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sestec) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e vai contemplar o vencedor com medalha, diploma, e R$ 10 mil reais. Para fazer a inscrição, os candidatos devem apresentar um dossiê descritivo da pesquisa no contexto das diretrizes do prêmio e um resumo do projeto desenvolvido em até três laudas. Os documentos devem estar em formato digital e é necessário estar cadastrado na plataforma Lattes. As inscrições podem ser feitas pelos Correios, ou pessoalmente na Sectes, das 8h30 às 17 horas, no endereço: Avenida José Cândido da Silveira, 2000, bairro Horto, em Belo Horizonte. Os trabalhos serão avaliados pela comissão julgadora até o dia 3 de setembro e o prêmio será entregue no segundo semestre, em data a ser definida pela Comissão Organizadora. O título do prêmio faz referência ao mineiro Marcos Luiz dos Mares Guia, homenageado por ter sido um dos responsáveis pela descoberta da insulina humana recombinante, e um dos principais pesquisadores da área de biotecnologia no Brasil. Oito anos após sua morte, em 2002, a contribuição intelectual do professor continua a ser referência na área de bioquímica e, em especial, de enzimologia. Marcos Luiz dos Mares Guia Mais informações sobre o prêmio podem ser obtidas no endereço www.simi.org.br.
Nascido em Santa Bárbara, em 3 de junho de 1935, Marcos Luiz dos Mares Guia ingressou na Faculdade de Medicina da UFMG em 1953. Em 1964, recebeu o título de doutor em enzimologia na Tulane University (New Orleans, EUA). Foi um dos grandes estudiosos da tripsina, enzima produzida pelo pâncreas que auxilia a digestão. Em 1976, tornou-se professor titular do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e, em 2000, recebeu o título de Professor Emérito da UFMG. Foi presidente do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico (CNPq) e um dos idealizadores da Fapemig.