O Departamento de Serviços Gerais da UFMG interditou parte do jardim da Reitoria a fim de evitar ataques de quero-quero aos pedestres, devido à presença de um ninho montado na área. Três aves da espécie Vanellus chilensis abrigadas no local se manifestam a qualquer sinal de aproximação de estranhos. Segundo Daniel Vilela, veterinário e consultor ambiental do Ibama, o ataque é uma forma de proteção ao ninho e aos ovos que ali estão depositados. A ave faz voos rasantes sobre quem representa ameaça e usa esporões. “É um comportamento natural e que fica mais mais evidente porque essas aves estão em um ambiente urbano ao qual precisam se adaptar”, diz. Para ele, a medida adotada pela UFMG foi a mais acertada. “O correto é isolar o espaço e deixar que o ciclo da espécie se cumpra naturalmente”, destaca.