Investir na educação patrimonial e enfrentar problemas como o trânsito que ameaça a infraestrutura dos prédios históricos foram algumas das propostas apresentadas por grupo de pesquisadores da Escola de Arquitetura da UFMG para revitalização da cidade mineira de Sabará. O projeto, que articula esforços das administrações públicas federal, estadual e municipal, além de universidades e empresas, tem por objetivo revitalizar o patrimônio histórico da cidade. As obras são financiadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento das Cidades Históricas. Pela UFMG, participa do projeto o Grupo de Revitalização Urbana e Arquitetônica da Escola de Arquitetura, como atividade de extensão da Universidade. Segundo Guilherme Maciel Araújo, pesquisador e arquiteto, o grupo da UFMG atua através de um plano de ação baseado em diagnóstico, planejamento e implementação. O diagnóstico, concluído em 2010, aponta para a necessidade de mudanças na gestão dos bens públicos da cidade, e entre os principais problemas diagnosticados estão o trânsito e a desvalorização, pelos habitantes, do patrimônio histórico. Mestrando em Ambiente construído e patrimônio sustentável pela UFMG, Guilherme Maciel defende a necessidade de educação patrimonial e afirma que o turismo ajuda na preservação do patrimônio histórico. As atividades na cidade começaram ano passado e devem ser concluídas no final de 2013. Além de Sabará, outras cidades mineiras receberão investimentos do Plano de Aceleração do Crescimento das Cidades Históricas, entre elas Belo Horizonte. De acordo com Guilherme Maciel, o grupo de arquitetos provavelmente participará da revitalização de outros municípios.