Uma verdadeira onda de manifestações tem atingido países como o Egito, a Tunísia, cujos governantes acabaram por deixar o poder, e também Iêmen, Líbia, Bahrein e outros. O professor do Departamento de História da UFMG Luiz Arnault esclareceu alguns aspectos desses movimentos populares em entrevista concedida ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, nesta quarta-feira. Para ele, não é possível caracterizar as manifestações como revoluções ou rebeliões, mas sim como protestos populares. O professor também alertou para a generalização equivocada de chamar os países atingidos por estes conflitos de “países árabes”, pois existem diferenças étnicas, históricas e geográficas entre os países. “O mais adequado seria defini-los como países com forte influência islâmica”, disse Luiz Arnault. Luiz também analisa a presença feminina nas manifestações, confirmando sua participação e indicando o website Women of Egypt (em português, Mulheres do Egito). Ouça a entrevista na íntegra.