Uma comissão vai se reunir nesta quinta, 7 de abril, no gabinete do pró-reitor de Administração, Marcio Baptista, para discutir medidas de curto prazo para reforçar a segurança no prédio do Instituto de Ciências Exatas (ICEx), no campus Pampulha. A comissão foi formada em reunião nesta tarde, com a participação do reitor Clélio Campolina e do diretor do ICEx, Antonio Otávio Fernandes, além de Baptista, outros dirigentes, professores e alunos. O objetivo é evitar episódios como o assalto à mão armada a quatro estudantes da pós-graduação em Física, ocorrido no fim da tarde da última segunda-feira, dia 4. Eles tiveram seus pertences – incluindo laptops, celulares e carteiras – roubados e depois foram trancados dentro de uma sala. Nesta quarta, por decisão da Assembleia Departamental, os professores da Física substituíram as aulas por conversas com os alunos sobre problemas relacionados à segurança. Segundo o pró-reitor Marcio Baptista, a UFMG já tem diagnóstico sobre a segurança em seus campi, elaborado por consultoria externa, que considerou as instalações de baixo risco. E estão sendo preparadas medidas como a distribuição para servidores, professores e alunos de cartões funcionais que servirão para o controle de acesso aos diversos prédios. Também será instalada uma nova central de monitoramento por circuito fechado, mais potente, no campus Pampulha, que será relocalizada no prédio da Reitoria. Ainda de acordo com Baptista, cerca de 500 pessoas estão envolvidas com segurança na Universidade, entre servidores do quadro próprio, vigilantes e porteiros terceirizados. Segundo o diretor do ICEx, até que a Universidade implante novos mecanismos de segurança, o Instituto vai reforçar o controle de entrada por meio de catracas e crachás que serão produzidos em curtíssimo prazo, instalação de novas câmeras e vigilantes circulando em áreas consideradas mais sensíveis.