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A UFMG e a Huazhong University of Science and Technology (Hust), da China, assinaram na tarde desta terça-feira, na Reitoria, uma carta de intenções para a instalação do Instituto Confúcio e o estabelecimento de parcerias entre as duas instituições. O documento foi assinado pela vice-reitora Rocksane Norton e pelo vice-presidente de Relações Internacionais da Hust, Luo Qingming, que liderou uma comitiva de professores chineses. “O interesse deles é estabelecer parcerias com a universidade para difundir a língua e a cultura chinesas, além de parcerias na área de humanidades, saúde, engenharia e tecnologias”, detalhou o professor Eduardo Vargas, diretor de Relações Internacionais da UFMG. O Instituto Confúcio está presente em diversas instituições pelo mundo, incluindo quatro universidades brasileiras. Sua missão é promover o ensino de mandarim e difundir a cultura chinesa. Interface científica De acordo com Eduardo Vargas, a Hust aparece no ranking em posição semelhante à da UFMG. “É uma universidade de 50 anos que fica em Wuan, cidade com 4,5 milhões de habitantes e capital da província de Hubey. O interesse deles está relacionado com o novo lugar que o Brasil ocupa no cenário internacional e há um incremento da presença do Brasil na China e vice-versa”, observou. A delegação chinesa da Hust foi recebida por Eduardo Vargas, acompanhado de representantes do Comitê de Internacionalização da UFMG. As faculdades de Educação e de Ciências Econômicas, também no campus Pampulha, receberam visita da comitiva chinesa, formada pelos professores Luo Qingming, vice-presidente de Relações internacionais da Hust; Yu Xiang, diretor do Centro de Intercâmbio; Chen Qiusheng, vice-diretor do Centro; Wu Hua, vice-diretor do Hospital Tongji; Yi Yuanxiang, vice-diretor da Escola de Línguas Estrangeiras; Liu Wenzhong, do Departamento de Engenharia; Xu Xiaolin, diretor da Escola de Administração Pública e Shi Haixia, secretária do Centro de Intercâmbio Internacional da Huazhong University. A delegação chinesa também visitou outras universidades brasileiras, como USP, Ufscar e UnB. (Assessoria de Imprensa da UFMG)
A vice-reitora Rocksane Norton destacou que a China é o maior parceiro comercial do Brasil e os dois países devem apresentar, em um futuro próximo, uma grande interface nas áreas de ciência e tecnologia, o que justifica o estabelecimento de parcerias deste tipo. Ainda segundo a vice-reitora, a UFMG é muito conhecida e respeitada na China, tanto que figurou entre as 400 melhores universidades do mundo e a terceira melhor do Brasil no ranking de Shangai, divulgado este mês.