Sara Grunbaum |
A UFMG é uma das organizadores da primeira edição do Festival de História (fHist), que será realizado de 7 a 12 de outubro, em Diamantina. “Será uma experiência de entrelaçamento de instituições públicas, algo raro no Brasil", afirmou o pró-reitor de Planejamento João Antonio de Paula, em entrevista na tarde desta sexta-feira. Os outros realizadores são o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Prefeitura de Diamantina e a Revista de História da Biblioteca Nacional. De acordo com João Antônio todas as mesas de debate do fHist terão participação de professores do Departamento de História da UFMG. “O objetivo é aproximar a universidade e a História do público leigo, principalmente estudantes do ensinos médios e fundamental”, afirmou. Segundo o professor, a participação da UFMG no evento é consequência da estreita relação mantida entre o Departamento de História e a Revista de História da Biblioteca Nacional, promotora do evento. Seu coordenador geral, o jornalista Américo Antunes, disse que o Festival é inspirado na Festa Literária de Paraty, que também se vale da montagem de tendas para suprir a falta de auditórios para abrigar tantos debates. Serão cobradas inscrições apenas para as atividades na Tenda dos Historiadores, que devem ser feitas pelo site do fHist. O custo é de R$ 80 e estudantes pagam R$ 30.
Na tenda
A Tenda dos Historiadores será o principal palco do Festival, abrigando as mesas-redondas que receberão 55 expoentes da pesquisa em História no Brasil, como Boris Fausto, Laura de Mello e Souza, Eduardo Bueno, Ronaldo Vainfas, Luiz Mott e Fernando Novaes. Da UFMG estão confirmados Heloisa Starling, Rodrigo Patto Sá Mota, Júnia Furtado, Regina Horta e Carla Anastasia. Exibição de filmes, oficinas de história, patrimônio e ourivesaria e agenda cultural – com a tradicional Vesperata, seresta, concerto e exposições – também movimentarão Diamantina durante os cinco dias do Festival.