Sara Grunbaum |
Termina esta tarde, no prédio da reitoria, encontro de dois dias do comitê diretivo do recém-criado Instituto de Estudos Brasil Europa (IBE). O organismo, que reúne oito universidades brasileiras e sete europeias, vai trabalhar para fortalecer atividades de pesquisa e pós-graduação das instituições em torno de temas de interesse comum para Brasil e União Europeia (UE). Segundo o coordenador geral do Instituto, professor Moacyr Martuci Jr., da USP, a reunião consolidou decisões acerca de aspectos administrativos e de planejamento. Os trabalhos do IBE são regidos de acordo com cinco temas: Políticas (sob coordenação da UFMG), Humanidades e Artes (Unicamp), Saúde e Biologia (Unesp), Tecnologias e Ciências (ambos sob responsabilidade da USP). Além dessas, compõem o consórcio pelo lado brasileiro as universidades federais de Santa Catarina, Goiás, Piauí e Pará. Com financiamento da Comissão Europeia de cerca de 3 milhões de euros, o projeto prevê contrapartida não financeira das instituições brasileiras equivalente a 800 mil euros. A mobilidade de estudantes e pesquisadores entrea sinstituições será uma das consequências da definição e do desenvolvimento das pesquisas em conjunto. O cronograma de atividades do Instituto, criado em dezembro de 2010, prevê, entre outros eventos, um workshop na UFMG no dia 21 de novembro, sobre o tema políticas, e o congresso anual, em dezembro, que terá como tema Cidade inteligente, cidade humana. Segundo o representante da UFMG no Instituto de Estudos Brasil-Europa, Ivan Domingues, professor do Departamento de Filosofia, o novo organismo “tem características singulares, como a de tratar de assuntos de interesse tanto do Brasil, como dos países europeus”. As instituições europeias associadas são Brunel University (Reino Unido), Ecole National d’Administration (França), Freie Universität Berlin (Alemanha), Karlstads Universitet (Suécia), Université Libre de Bruxelles (Bélgica), Universidade do Porto (Portugal) e Sapienza Universitá di Roma (Itália).