Universidade Federal de Minas Gerais

Perspectivas da universidade brasileira dão o tom do primeiro dia do Seminário do Fórum de Estudos Contemporâneos

segunda-feira, 28 de novembro de 2011, às 12h00

Mesa-redonda sobre a universidade brasileira abre nesta quarta-feira, dia 30, às 8h15, no auditório B1 do CAD 1, a primeira edição do Seminário do Fórum de Estudos Contemporâneos, promovido pela Pró-reitoria de Planejamento da UFMG. Ela será coordenada pela pró-reitora de Graduação, Antônia Vitória Aranha, com participação dos professores Luiz Antônio Cunha (UFRJ), Carlos Roberto Jamil Cury (PUC Minas) e Maria Lúcia Malard (UFMG).

Professor emérito da Faculdade de Educação e hoje vinculado à PUC Minas, Jamil Cury destaca a importância do seminário, que, segundo ele, funciona como “um farol”, que não só mostra o presente, mas sinaliza o futuro. “Um encontro dessa natureza busca mapear aquilo que está por vir, mas também o que já está acontecendo, mesmo de forma embrionária”, afirma ele, que também destaca o viés transdisciplinar do evento. “As áreas do conhecimento são porosas, uma tem que se abrir para a outra”, defende.

Em sua exposição no seminário, o professor pretende traçar uma radiografia do ensino superior, quem tem 75% de suas matrículas concentradas no sistema privado. Cury fará uma análise das políticas governamentais para o ensino universitário, com atenção especial para o Reuni, que viabilizou o aumento de vagas nas universidades federais.

Novas tecnologias
As chamadas Tecnologias da Informação e Comunicação são o tema da segunda mesa-redonda desta quarta-feira, a partir de 10h30. Um dos participantes, o professor Gustavo Gama Torres, da PUC Minas, abordará os desafios e o atual estágio do governo eletrônico, que se vale das TICs para oferecer aos cidadãos acesso a informações e serviços.

Coordenador de pesquisa em computação aplicada do Serpro, Torres diz que o Estado brasileiro se encontra aquém dos países desenvolvidos no uso de recursos digitais em sua gestão e interface com o cidadão. “Aqui não temos uma política específica para essa área. Já no primeiro mundo o governo eletrônico é um agente do desenvolvimento da indústria de tecnologia da informação”, compara Gustavo Gama Torres.

Já o professor Francisco Marinho, da Escola de Belas-Artes, pretende discutir a influência das novas tecnologias sobre a configuração do conhecimento. “Hoje, elas apontam novas formas de ver e construir o mundo”, diz o professor, que vai pontuar sua intervenção com trechos de trabalhos que revelam a interface entre tecnologia, ciência e poesia.

Para Marinho, as TICs hoje exercem papel análogo ao da escrita quando esta surgiu e estabeleceu novas bases para a produção e disseminação do conhecimento. Mas não acredita que elas ameacem mídias mais tradicionais como cinema e a TV. “Há sempre uma visão apocalíptica. Diziam que o cinema morreria com o advento da TV e que esta acabaria com o surgimento na internet. O que não ocorreu”.

Incentivo ao crescimento
Na parte da tarde, a partir de 14h, o reitor Clélio Campolina coordena a mesa-redonda Universidades, agências de fomento e desenvolvimento científico e tecnológico. Entre os debatedores estarão o professor aposentado na USP e da pós-graduação na Universidade Federal de São Carlos José Galizia Tundisi e o professor do ICB e diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Paulo Sérgio Lacerda Beirão.

"O Brasil está passando por um importante momento histórico, no qual deixa de ser um país secundário para ocupar lugar de relevância no cenário mundial”, analisa Beirão. Segundo ele, esse crescimento será um desafio para toda a sociedade, mas, especialmente, para as universidades e agências de fomento, que precisarão consolidar a produção científica nacional. “Além disso, deve-se garantir que o conhecimento gerado seja transformado em produtos para movimentar nossa economia, que ainda é muito baseada na produção primária”, observa.

Ainda segundo Beirão, é preciso aumentar os recursos destinados à pesquisa no Brasil, investindo, sobretudo, na qualidade dos trabalhos de caráter científico e tecnológico produzidos no país. “Para atingirmos essa meta, precisamos de mais profissionais nas empresas, que sejam capazes de inovar”, avalia o professor, lembrando que, em países desenvolvidos, a maior parte dos pesquisadores atua nas empresas e não nas universidades. De acordo com ele, no Brasil falta gente qualificada para o mercado, uma vez que o número de pesquisadores na população ainda equivale a pouco mais de metade da média mundial.

O encerramento das atividades do primeiro dia ocorrerá com a conferência Os clássicos e nós, pelo professor Jacyntho Lins Brandão, da Faculdade de Letras, mediada pelo professor Maurício Campomori, da Escola de Arquitetura.

O seminário é aberto à comunidade universitária e dispensa inscrições. Mais informações pelo telefone 3409-4090 ou pelo e-mail info@proplan.ufmg.br.

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