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Será hoje, às 15h, a mostra de filmes de arte da 6ª Bienal de Curitiba. A sessão, que ocorre no auditório do Centro Cultural da UFMG, reúne cinco obras produzidos entre 2006 e 2011.. A entrada é franca. O Centro Cultural fica à avenida Santos Dumont, 174. Conheça a programação: Matinee (2009, 20'46") Criação / Produção / Direção: Liliana Porter “Matinee / Matiné” está estruturado em uma série de fragmentos, alguns muito breves. Os personagens, como em obras anteriores, são toda uma sorte de objetos inanimados, estatuetas e enfeites. A obra faz alusão a eventos e personagens que estão de alguma forma presentes na memória coletiva. São fatos descontextualizados que, ao se apresentarem fora de qualquer narrativa ou argumento preciso, abrem ao espectador a possibilidade de uma relação talvez mais subjetiva com as situações apresentadas. Na sucessão de imagens convergem e convivem sentimentos opostos (comédia e tragédia, o familiar e o estranho, o literal e o metafórico). A música, de Sylvia Meyer, é um componente essencial da obra porque completa o significado e o sentido das sequências. Haciendo Mercado (2007, 3’19”) Roteiro / Direção: Erika Meza e Javier López O vídeo de Javier López e Erika Meza apresenta – em registro paródico – um indígena fazendo uma conferência em guarani, seguindo a retórica do discurso de Philip Kotler, o guru do marketing. A situação perturba a lógica da mensagem e coloca em evidência o atrito entre os mundos distintos. Tatzu Rors - Deixa eu falar! (2011, 10'14") Roteiro / Direção: Tatzu Rors Tatzu Rors é o nome artístico de Tatzu Nishi, que usa vários pseudônimos como parte de sua obra. Desde os anos 90, o artista trabalha com grandes intervenções no espaço público, transformando monumentos e prédios em novos espaços, alterando sua percepção habitual. A obra "Deixa eu falar!" também se relaciona com o interesse do artista em confrontar "interno x externo", "privado x público". Ali Kazma - Clockmaster (2006, 15'09") Direção: Ali Kazma Durante todo o vídeo, um relojoeiro experiente desmonta, limpa e remonta um complexo relógio. A abertura do vídeo dá ao espectador a sensação de um drama desconfortável. A desmontagem do relógio significa o desenrolar do tempo e da ordem, antecipando sentimentos de medo da morte e do caos. A remontagem do relógio restaura o senso de ordem no mundo do espectador e alivia sentimentos de confusão e o desconforto do medo. A habilidade técnica e a precisão do relojoeiro são captadas em cada close-up, revelando que cada engrenagem e parafuso são recolocados precisamente no exato lugar a que pertencem, dando ao espectador uma sensação de encerramento. Gutierrez + Portefaix - City of Production (2008, 52') Direção: Laurent Gutierrez e Valérie Portefaix “City of Production” é um filme que retrata a fábrica Sung Hing – uma, entre milhares de fábricas – no Pearl River Delta, na China. Laurent Gutierrez e Valérie Portefaix são também conhecidos como Map Office, uma plataforma multidisciplinar. Trabalham em territórios físicos e imaginários usando variados meios de expressão como desenho, fotografia, vídeo, instalação, performance, além de textos literários e teóricos. O projeto é uma crítica de anomalias espaço-temporais e apresenta como os seres humanos subvertem e usam o espaço. (Assessoria de Comunicação da Escola de Belas-Artes)
Co-Direção: Ana Tiscornia
Música composta e executada por: Sylvia Meyer
Videografia e edição: Thomas Moore
Cortesia da artista e Galeria Ruth Benzacar, Buenos Aires
Interpretação e tradução: Daniel González
Câmera e fotografia: Christian Núñez
Câmera: Arnaldo Belotto
Edição: Paulo Faria
Atores: Arthur Tuoto, Orlando Anzoategui e Carlinhos Gonçalves
Cortesia do artista e Galeria Nev, Istambul
Cortesia dos artistas