Augusto Lacerda |
Prossegue até o final de janeiro o trabalho de supressão das 92 árvores que caíram no campus Pampulha no dia 29 de dezembro, devido aos fortes ventos e à chuva de granizo. Segundo o diretor da Divisão de Áreas Verdes da UFMG, engenheiro Fábio Dornelas, o prejuízo ambiental registrado poderia ter sido maior, não fosse o trabalho preventivo realizado pelo setor nos meses que antecedem o período chuvoso. Regularmente, de abril a outubro, a equipe composta por cerca de 100 funcionários – entre engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, encarregados e motoristas, divididos em nove equipes – faz rigoroso levantamento da condição das cerca de dez mil árvores que se encontram em ruas, estacionamentos e bosques do campus onde há passagem de pessoas. “O estudo tem por objetivo identificar as que oferecem risco e que precisam de poda ou supressão”, explica Dornelas, ao acrescentar que todos os procedimentos passam por avaliação e autorização da Prefeitura de Belo Horizonte. Os ventos de quase cem quilômetros por hora registrados no campus Pampulha no dia 29 de dezembro arrancaram árvores saudáveis. “Nenhuma delas apresentava aspecto de risco”, assegura o engenheiro. O chão recoberto de folhas verdes, além de galhos e troncos que obstruíram vias, configuraram trabalho extra para a equipe, que precisou se organizar em caráter emergencial às vésperas da realização da segunda etapa do Vestibular UFMG 2012, entre 2 a 9 de janeiro. “Primeiro desobstruímos ruas e retiramos as que ofereciam riscos. Agora, paralelamente à atividade de poda dos gramados, rotineira nesse período do ano, estamos suprimindo as restantes”, informa Dornelas. Veja mais imagens.