Às vésperas da retomada dos trabalhos no Congresso Nacional, as discussões sobre a destinação de mais recursos para os ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) começam a ganhar força. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) definiu o tema como um dos mais importantes para a gestão de Aloizio Mercadante no MEC. Nos últimos seis anos, os recursos quadruplicaram. "Haddad cumpriu seu papel, mas ainda há muito pelo que lutar como a defesa de 10% do PIB para a Educação e o investimento dos royalties do petróleo na área", avaliou o presidente da Andifes, o reitor João Luiz Martins. (Boletim Abpiti com informações da Andifes)
O reitor considera como positiva a chegada de Mercadante ao MEC e completa que o bom relacionamento do ministro com os reitores será o diferencial da gestão dele. Enquanto ocupou o cargo de ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante fez diversas consultas às universidades e à sociedade.
No MEC, ressalta Martins, Mercadante precisa consolidar a expansão das instituições federais de ensino superior. "A grande luta é a retomada da votação do Projeto de Lei dos Cargos para as universidades federais que passaram pelo processo de expansão e estruturação", finalizou.