Exposição exibe gravuras produzidas em parceria entre UFMG e UEMG

A galeria da Escola Guignard, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), recebe a partir deste sábado, dia 5, a exposição Impressões & Contaminações. Na abertura da exposição, será lançado um álbum de trabalhos de professores, alunos e ex-alunos da Escola de Belas Artes da UFMG e da Escola Guignard da UEMG.

Serão mostradas, ainda, gravuras de professores convidados da área de gravura de ambas as escolas, além de álbuns de serigrafia e livros de artista em fotolitografia de alunos de graduação das duas instituições. Na ocasião será lançado o selo Impressões & Contaminações, realizado pelo poeta e artista visual Guilherme Mansur, especialmente para o projeto.

A exposição fica em cartaz entre os dias 7 e 20 de maio de 2012, de 10:00 às 12:00 h e de 14:00 às 18:30 h. A galeria se localiza à rua Ascânio Burlamarques, 540, bairro Mangabeiras.

O Projeto
Impressões & Contaminações é um projeto proposto em torno da gravura e coordenado pelas professoras/gravadoras Maria do Carmo de Freitas Veneroso (EBA/UFMG) e Edna Mara de Moura Nunes (EG/UEMG), desenvolvido numa colaboração entre os setores de gravura da Escola de Belas Artes da UFMG e da Escola Guignard da UEMG, integrando o SP ESTAMPA 2012.

Participam do projeto, além das coordenadoras, os seguintes professores, alunos e ex-alunos das duas instituições: Ana Cristina Brandão, Daniela Goulart, Getúlio Moreira, Glória Lamounier, Lorena d'Arc, Lúcia Pimentel, Daisy Turrer, Tânia Araújo, Wanda Tofani, Thaїs Helt, Amir Brito Cadôr, Bruno O, Fernanda Coimbra, Karina Minto, Lucas Carvalho, Lucas Dupin, Marina de Paula, Pedro Veneroso, Thiago Pena e Tales Bedeschi. Contamos ainda com a colaboração dos seguintes convidados: Clébio Maduro, Eimir Fonseca, José Paulo das Neves, Maria Emília Campos, Nara Fime, Mário Márcio Drumond, Paulo Roberto Lisboa, Guilherme Mansur e Sebastião de Paula.

Impressões & Contaminações focaliza as múltiplas identidades da gravura, investigando a natureza interdisciplinar dos meios de impressão, explorados pelos seus aspectos heterogêneos e diversificados, permeando vários aspectos da cultura contemporânea. Localizada frequentemente nas interseções das disciplinas e das mídias, uma das características da gravura atual é o fato de ela se deixar contaminar por outros processos, não se preocupando com a preservação de uma suposta pureza.

No projeto são exploradas as interfaces entre as técnicas tradicionais da gravura (litografia, serigrafia, gravura em metal e xilogravura) e outros procedimentos de impressão tais como os processos digitais, a tipografia, a fotografia, etc, ampliando o conceito de gravura, aproximando-a de outras linguagens.

(Divulgação)