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Em ateliê aberto sediado no Centro Cultural UFMG, serão realizadas atividades do projeto que promove inventário, restauração e exposição do acervo de figurinos de três espetáculos do Grupo Galpão: A rua da amargura (1994), Partido (1999) e O inspetor geral (2003). O ateliê integra o projeto Galpão, Memória Feita à Mão, que vai também tornar disponível uma base de dados online com todas as informações levantadas durante o projeto. A iniciativa é do Galpão Cine Horto, centro cultural do Grupo Galpão, por meio do Centro de Pesquisa e Memória do Teatro (CPMT), e em parceria com o Centro Cultural e a Pró-Reitoria de Extensão da UFMG. O projeto foi beneficiado com o prêmio Pontos de Memória 2011 do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O projeto será lançado nesta segunda, 14, com a realização do seminário O Figurino no Museu, que coloca em evidência o figurino como peça museológica e fortalece a discussão sobre a memória teatral em Belo Horizonte. O evento terá duas mesas-redondas, visitas-guiadas ao ateliê aberto, abertura da exposição Figurinos do Grupo Galpão: memória feita à mão e exibição de documentários sobre o grupo. A professora Luciana Bonadio, da UFMG, coordena a área de conservação do projeto, que conta ainda com quatro bolsistas, estudantes dos cursos de Artes Cênicas, Design de Moda, Museologia e Conservação das Universidade. Toda a programação (seminário, visitas-guiadas e exposição) tem entrada franca. Programação: 14, segunda-feira 16h às 17h 18h Luciana Bonadio, coordenadora de conservação e restauro. Mestre em Artes Visuais, especialista em Conservação/Restauro de Bens Culturais Móveis, graduada em Belas-Artes (UFMG). Professora da Escola de Belas-Artes da UFMG e integrante da equipe técnica do Museu de Artes da Pampulha. Mediação: 19h 15, terça-feira 16h30 17h Debate com participação da figurinista Wanda Sgarbi e dos atores Paulo André, Teuda Bara e Lydia Del Picchia, do Grupo Galpão, sobre memória e processo de criação dos figurinos do espetáculo A rua da amargura. 19h Ateliê Aberto As visitas-guiadas acontecem até de 14 de maio a 25 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 14h às 17h. O agendamento pode ser feito com o Centro Cultural da UFMG –pelo telefone (31) 3409-8290 e pelo email programa@centrocultural.ufmg.br – ou com o CPMT – (31) 3481-5580 e centrodepesquisa@galpaocinehorto.com.br.
Seminário
O Galpão Cine Horto reunirá no seminário O Figurino no Museu nomes importantes das artes cênicas e da museologia para debates sobre a importância do figurino como peça museológica e a memória teatral em Belo Horizonte.
No Centro Cultural UFMG (avenida Santos Dumont, 174 – Centro)
Visita-guiada ao Ateliê Aberto
Mesa-redonda sobre as ações do projeto Grupo Galpão, Memória feita à mão
Debatedores:
Ana Luisa Santos, coordenadora do Ateliê Aberto e do Núcleo de Pesquisa em Figurino do Galpão Cine Horto. Mestre em Comunicação Social, professora de cursos de graduação e pós-graduação de Moda, com atuação como produtora e pesquisadora de moda e figurino.
Luciene Borges, coordenadora geral do projeto Grupo Galpão, Memória Feita à Mão e coordenadora do Centro de Pesquisa e Memória do Teatro do Galpão Cine Horto. Atriz e jornalista, mestre em Ciência da Informação pela UFMG e autora do livro Centros de cultura, espaços de informação: um estudo sobre a ação do Galpão Cine Horto.
Exibição do documentário Grupo Galpão: a história de um dos mais importantes grupos de teatro do Brasil, dirigido por Kika Lopes.
No Galpão Cine Horto |(rua Pitangui, 3613 – Horto)
Abertura da exposição Figurinos do Grupo Galpão: memória feita à mão
Mesa-redonda
Abertura: exibição da entrevista com o diretor Gabriel Villela e trechos do espetáculo A rua da amargura, do Grupo Galpão.
Exibição do DVD A Paixão segundo Ouro Preto, do Grupo Galpão, adaptação do espetáculo A rua da amargura para TV.
Para articular os eixos da memória, criação teatral e figurino, conservação e restauro, museologia, registro iconográfico, pesquisa, formação profissional e formação de público, o Ateliê Aberto permanecerá aberto até agosto. Ali serão realizadas as atividades de inventário e reparos do acervo; atividades educativas, como visitas-guiadas abertas ao público; e atividades formativas, como palestras com diretores, figurinistas e atores do Galpão. Outras informações no blog do projeto.