A utilização do termo hebraico “Shoá”, que significa “catástrofe”, para se referir ao Holocausto, foi uma escolha léxica de cunho político. Segundo Lyslei Nascimento, que coordena o Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG, era necessário criar uma palavra adequada para se referir ao genocídio, já que conceitos e fenômenos inéditos requerem novas designações. Para ela, o livro apresenta “um olhar privilegiado sobre a Shoá, pois, debruçando-se sobre obras artísticas, o pesquisador traz para seu campo de investigação a história, a filosofia, a religião e a sociologia.” A livraria e café Quixote se localiza à rua Fernandes Tourinho, 274, bairro Savassi. O livro Estudos Judaicos: Shoá, o mal e o crime, coletânea de ensaios sobre obras da literatura, do cinema e do teatro que tratam sobre o Holocausto, será lançado hoje, às 19h, na livraria e café Quixote. Os organizadores da obra, Lyslei Nascimento e Julio Jeha, são professores da Faculdade de Letras da UFMG.