As conexões entre autoritarismo e cultura política no Brasil, Argentina, Chile e Uruguai, todos governados por ditaduras militares em passado recente, serão abordadas em seminário que ocorrerá em Porto Alegre de 11 a 14 junho. O evento é organizado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), em parceria com o Programa de Pós-graduação em História da Fafich.
Para a organização do seminário, autoritarismo e cultura política exercem papel fundamental na interpretação da história dos quatro países. “Tais nações passaram por experiências autoritárias recentes que, em boa parte, contribuíram para a sua configuração atual, quer seja pela ação direta na moldagem de suas estruturas econômico-sociais contemporâneas, quer seja pela própria reação adversa que geraram na forma de movimentos de combate a esses regimes e suas heranças ainda atuantes, em especial no campo da construção da memória”, explicam os organizadores no texto de apresentação do seminário.
Dois professores da UFMG participarão de mesas-redondas nesta segunda-feira: na parte da manhã, Rodrigo Patto Sá Motta, que integra a comissão organizadora, discutirá cultura política e regimes autoritários com a professora Marina Franco, da Universidade Nacional de San Martin, da Argentina. À noite, será a vez de Miriam Hermeto abordar aparatos repressivos e resistência ao lado Marcelo Ridenti, da Unicamp.
Outras seis mesas-redondas e quatro oficinas compõem a programação do seminário que pode ser acessada aqui.
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