O economista, professor e ex-reitor da UFRJ, Aloísio Teixeira, falecido na última segunda-feira, dia 23, foi um exemplo de intelectual, pesquisador e servidor público engajado e comprometido com a construção de uma sociedade mais justa e de um projeto nacional de desenvolvimento econômico inclusivo para o Brasil. A afirmação foi feita pelo reitor da UFMG, Clélio Campolina Diniz, após participar ontem, no Rio de Janeiro, da cerimônia de cremação. “Foi uma perda enorme, mas Aloisio deixa um legado inspirador para todos que sonham com um país socialmente solidário e desenvolvido”, disse Campolina. Professor da UFRJ desde 1981, Aloísio Teixeira foi reitor da mesma universidade entre 2003 e 2011, realizando uma gestão reconhecida pelas medidas adotadas com vistas à expansão e universalização do ensino prestado pela instituição. Foi diretor da Finep, superintendente da Sunab, secretário de planejamento da prefeitura municipal do Rio de Janeiro, diretor do instituto de economia industrial e diretor da EMBRATEL. Ainda como servidor público, foi assessor especial do Ministério de Ciência e Tecnologia e secretário geral do Ministério da Previdência e Assistência Social. Empreendeu uma frutífera reflexão sobre os problemas econômicos do país e sobre questões teóricas, materializada em diversos livros e artigos publicados em revistas especializadas, nacionais e internacionais, bem como nas várias dissertações de mestrado e teses de doutoramento que orientou. Teixeira tinha 67 anos e morreu na manhã da segunda-feira, de um enfarte fulminante. Casado com a economista Beatriz Azeredo, ele deixa cinco filhos e quatro netos.