Os professores da UFMG decidiram, em assembléia realizada nesta quarta-feira, encerrar a greve da categoria, iniciada em 19 de junho. Essa decisão abre a possibilidade de retorno imediato das aulas, que já vinha ocorrendo gradativamente em alguns cursos desde o final de agosto. A paralisação dos docentes da Universidade, entretanto, vai exigir a readequação do calendário letivo, tendo em vista que o começo do segundo semestre acabou adiado, sofrendo atraso de quase 30 dias.
Para encaminhar os procedimentos necessários à reformulação do cronograma das aulas, a Reitoria vai se reunir com a direção das unidades acadêmicas para discutir as especificidades de cada curso e, assim, elaborar uma proposta de reorganização do calendário letivo a ser submetida na próxima semana ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe).
Cabe esclarecer, contudo, que o retorno às aulas pode ocorrer imediatamente, não dependendo da readequação a ser efetuada no cronograma do segundo semestre. Além disso, como 90% dos cursos concluíram suas atividades previstas do primeiro semestre antes do início da greve dos professores, o impacto para a maioria dos alunos veteranos poderá ser minimizado, exigindo ajustes menores no calendário. O mesmo ocorrerá com os estudantes calouros com ingresso previsto neste semestre, cuja confirmação das matrículas começou a ser feita nesta quarta-feira.