O Departamento de Comunicação Social da UFMG lança nesta terça-feira, 20 de novembro, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais edição especial da revista Outro Sentido, comemorativa dos 50 anos de criação do curso de graduação em Comunicação Social. O evento terá início às 19h, e o Sindicato fica na avenida Álvares Cabral, 400, na região central de Belo Horizonte. Na ocasião, haverá um bate-papo sobre Jornalismo e memória, com a presença dos professores Bruno Souza Leal e Nísio Teixeira, da UFMG, e José Milton Santos, diretor de Integração com Escolas de Comunicação do Sindicato dos Jornaistas. Produzida pelos alunos de Comunicação Social, Outro Sentido faz nesta edição – intitulada O peso e a leveza dos 50 anos – um convite à redescoberta de acontecimentos do cotidiano de professores, alunos e funcionários da Instituição, em seu cruzamento com a história de Belo Horizonte e do Brasil nas últimas cinco décadas. O trabalho, coordenado pelo professor e jornalista Nísio Teixeiram teve coedição dos jornalistas Cláudia Fonseca e Enderson Cunha, da Fafich. O curso O lançamento da revista é uma das iniciativas que integram a programação de celebração do cinquentenário da Comunicação Social da UFMG. Mais informações pelo telefone 3409-5047 e pelo endereço oficium@fafich.ufmg,br. (Com Oficina de Comunicação Integrada/Officium)
Segundo os editores, a revista recupera assuntos que marcaram e deram significado à trajetória do curso, como a formatura da primeira turma que não aconteceu em 1964 porque o nome do paraninfo foi vetado pela ditadura militar. Lembra a vida curta da revista Silêncio, experiência que ultrapassou os limites do próprio curso, e o surgimento dos talentos musicais, solitários ou organizados em bandas, dentro e fora das salas de aula da Comunicação Social, no bairro Santo Antônio ou no campus Pampulha.
O curso de Comunicação Social da UFMG, pioneiro da área em Minas Gerais, foi criado no final de 1961 por uma comissão de professores da então Universidade de Minas Gerais (UMG) e representantes do Sindicato dos Jornalistas. As primeiras aulas aconteceram em março de 1962, e era oferecida apenas a habilitação de jornalismo. Mais tarde, foram criadas as habilitações de publicidade e propaganda, relações públicas e rádio e TV, além dos cursos de especialização, mestrado e doutorado.