Juventude, política e participação é o tema da edição de novembro do periódico online Em Debate. O objetivo da publicação é analisar o modo como os jovens participam e se relacionam com a política, enfatizando o papel dos recursos digitais na emergência dos novos padrões de participação. Cristina Ponte, professora e pesquisadora da Universidade Nova de Lisboa, e Maria José Brites, doutoranda pela Universidade Nova de Lisboa, incluem os próprios jovens no debate, por meio de depoimentos sobre a forma como enxergam e participam da política. Em outro artigo, Marcello Baquero e Rute Baquero, professores e pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), identificam mudança no comportamento político dos jovens, que antes se manifestava pela adesão a instituições tradicionais, como Ednaldo Ribeiro, professor e pesquisador da Universidade Estadual de Maringá (UEM), constata, a partir de dados fornecidos pelo Latino Barômetro, a ampliação das formas contestatórias de mobilização. No artigo Jovens e novas tecnologias: em busca de uma democracia Na seção Opinião, Eduardo Meira Zauli, professor e pesquisador da UFMG, aborda a ação penal 470, o processo do “mensalão”. Partindo do julgamento dos réus pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Zauli discute o sistema de justiça brasileiro, notadamente o Supremo e o Ministério Público Federal (MPF), e seu papel no controle da administração pública no Brasil, particularmente no que se relaciona aos crimes de corrupção. O livro Valores pós-materialistas e cultura política no Brasil, de Ednaldo Aparecido Ribeiro, é analisado na seção Resenha por Cyrana Borges Veloso, cientista social da PUC Minas. Professor e pesquisador da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Ednaldo Ribeiro analisa, de maneira pioneira, de acordo com Cyrana Veloso, o impacto dos valores pós-materialistas no Brasil e investiga de que maneira este fenômeno influencia na construção da democracia brasileira. Em Debate é produzido pelo grupo de pesquisa Opinião Pública, Marketing Político e Comportamento Eleitoral, vinculado ao Departamento de Ciência Política (DCP).
partidos e sindicatos, é hoje é menos convencional.
colaborativa”, o mestrando pela Universidade de Brasília (UNB) Max Stabile identifica potencial transformador na nova geração (a chamada geração Y). Fortemente conectados à internet e às redes sociais, os jovens do século 21 estariam desenvolvendo um novo tipo de política.