A mistura de interpretação teatral, cenário de cabaré e temas de compositores brasileiros e estrangeiros permeará o espetáculo A dama indigna, com a cantora, atriz e pianista Cida Moreira. O show, que acontece hoje, a partir das 12h30, no auditório da Reitoria da UFMG, fecha a programação anual do projeto Quarta Doze e trinta. Durante o show, a intérprete apresenta novas versões para canções de compositores como Tom Waits, Caetano Veloso, David Bowie, Chico Buarque, Toquinho, Amy Winehouse e Gonzaguinha. Cida Moreira apresentou o show A dama indigna – que tem o mesmo nome de seu décimo CD – no 6º Festival de Verão da UFMG. Cida Moreira iniciou em São Paulo sua carreira como cantora e pianista durante a década de 1970. Trabalhou em peças teatrais e musicais. O primeiro disco independente, intitulado Summertime, foi lançado em formato ao vivo no ano de 1981, contendo clássicos do jazz e blues norte-americanos, e ainda a versão censurada de Geni, composição de Chico Buarque. A artista ainda gravou álbuns em homenagem a compositores e poetas como Bertolt Brecht e Chico Buarque. A classificação "dama indigna" é uma metáfora usada pelo poeta Marcelo Fonseca em um texto em homenagem à voz e interpretação de Cida Moreira. A expressão definiria a personalidade artística da pianista. Quarta Doze e Trinta é uma promoção da Diretoria de Ação Cultural (DAC), com apoio da Coordenadoria de Assuntos Comunitários (CAC) da UFMG. A Reitoria fica no campus Pampulha, localizado na avenida Antônio Carlos, 6627.