A UFMG obteve nota máxima – 5 – no Índice Geral de Cursos (IGC) e média de 4,1 no Conceito Preliminar de Curso (CPC), segundo indicadores de qualidade da educação superior em 2011, divulgados nesta quinta-feira, 6, pelo Instituto de Pesquisas Anísio Teixeira (Inep). Entre as 226 universidades brasileiras avaliadas, apenas dez tiveram o conceito máximo. Nesse grupo, composto por nove federais e apenas uma estadual (Unicamp), a UFMG está em quinto lugar. Em 2011, 1.749 concluintes de 30 cursos de graduação da UFMG fizeram a prova do Enade. “Tivemos quatro cursos com CPC 5 e 22 com conceito 4”, detalha a professora Maria do Carmo Lacerda Peixoto, diretora de Avaliação Institucional da UFMG. Indicadores Já o CPC avalia rendimento dos alunos, organização didático-pedagógica, infraestrutura e a titulação e o regime de trabalho do corpo docente. Na nota do CPC, o peso do desempenho dos concluintes é de 20%, a infraestrutura e a organização didático-pedagógica correspondem a 7,5% cada uma, enquanto o peso dos docentes é dividido entre mestres (7,5%), doutores (15%) e o regime de trabalho (7,5%). Em 2011 foram avaliados 8.665 cursos das áreas de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins, além de cursos dos eixos tecnológicos de controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial de 1.387 Instituições de Educação Superior (IES). O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, informou que os resultados divulgados esta semana compõem o primeiro ciclo completo dos indicadores de qualidade, “evidenciando a evolução de 2008 a 2011, quando foram avaliados 18.346 cursos de 2.136 instituições”.
De acordo com o Inep, o cálculo do IGC inclui a média ponderada dos conceitos preliminares de curso e os conceitos da avaliação dos programas de pós-graduação atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).