O Monitoramento Inteligente da Dengue (MI Dengue), tecnologia desenvolvida pela UFMG para o combate à doença, chegou à final do prêmio Edison Awards, na categoria Qualidade de Vida e Impacto Social. Os vencedores do prêmio serão conhecidos no dia 25 de abril, em cerimônia realizada em Chicago, nos Estados Unidos. O MI Dengue está licenciado à empresa Ecovec, instalada no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec). A tecnologia fornece plataforma online em tempo real para a vigilância de mosquitos e do vírus. O sistema utiliza armadilhas de baixo custo, contendo um atraente especifico para o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Há ainda um sistema de identificação molecular capaz de detectar os sorotipos virais dentro dos mosquitos e uma plataforma que gera mapas para aperfeiçoar o controle dos insetos. "É uma solução inovadora para frear a propagação desta doença, devolvendo o controle da dengue aos gestores de saúde”, define o diretor da Ecovec, Luis Felipe Ferreira Barroso. O MI Dengue ajudou a proteger mais de 18 milhões de pessoas em 60 cidades ao longo dos últimos sete anos, a custo anual de menos de R$ 1 por habitante. O prêmio As tecnologias serão julgadas por cerca de três mil especialistas, incluindo executivos seniores e acadêmicos norte-americanos. O Edison Awards é realizado pela Edison Universer, organização não governamental dedicada a promover os inovadores do futuro. No site da Ecovec há outras informações sobre a tecnologia brasileira de combate à dengue. (Com assessoria de imprensa da Ecovec)
As 12 categorias do Edison Awards fazem alusão à trajetória de Thomas Alva Edison, inventor da lâmpada elétrica, reconhecendo virtudes como a busca pela inovação, a criatividade e a engenhosidade. “As finalistas deste ano demonstraram o enorme valor do trabalho em equipe, da experimentação, além de foco no consumidor e conhecimento do mercado,” declarou o diretor executivo do prêmio, Frank Bonafilia.