Universidade Federal de Minas Gerais

Seminário na Fafich discute censura no regime militar e o fotojornalismo na revista Alterosa

quinta-feira, 21 de março de 2013, às 5h53

cartaz.png Censura e fotojornalismo são os temas da pauta do seminário que será realizado nesta sexta-feira, dia 22, a partir das 17h, no auditório Baesse, no quarto andar da Fafich. Organizado pelo grupo de pesquisa História Política – Culturas Políticas na História, o evento contará com apresentação das mestrandas do Programa de Pós-graduação em História Ana Marília Carneiro e Carla Corradi Rodrigues.

Ana Marília Carneiro desenvolve a dissertação A Divisão de Censura de Diversões Públicas na ditadura militar brasileira (1967-1988). Em seu trabalho, a pesquisadora mapeia o universo de representações e práticas que compõem as tradições políticas que lastreavam a prática da censura, sobretudo o imaginário anticomunista.

“A ideia da pesquisa é assumir uma ótica a partir dos censores, tentar perceber de que maneira esses profissionais vivenciavam sua prática, quais visões de mundo compartilhavam, que tradições políticas eram mobilizadas em seus discursos e de que maneira essas concepções prescreviam certa política e certa maneira de agir no mundo e com a sociedade”, resume Ana Marília, lembrando que em determinados momentos, como os regimes de exceção, as barreiras entre as dimensões moral e política se diluem, e a censura de costumes, alvo de sua investigação, passa a assumir contornos políticos-ideológicos.

Fotojornalismo e política
Na outra apresentação do encontro, a pesquisadora Carla Corradi abordará o fotojornalismo e a política nas páginas da revista Alterosa entre os anos de 1962-1964. Seu objetivo é analisar como a revista Alterosa, vinculada política e financeiramente ao então governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto, cobriu os acontecimentos envolvendo o governo do presidente João Goulart.

Ela também demonstra como a revista serviu de vetor para divulgação de uma imagem positiva do político mineiro que tinha como meta disputar as eleições presidenciais de 1965, antes de se tornar um dos líderes civis do golpe deflagrado em março de 1964.

No ano de 1962, tomado como marco inicial da pesquisa, a revista e a gráfica Alterosa foram vendidas pelo jornalista Olímpio de Miranda e Castro ao grupo Magalhães Pinto, que controlava o Banco Nacional, desencadeando ampla reforma comandada por José Aparecido de Oliveira e Roberto Drummond.

“A partir de então, a revista experimentou um período de extrema vitalidade. Isso se deve, principalmente, à introdução de fotorreportagens em suas páginas, acompanhando, um pouco tardiamente, a renovação que aconteceu no fotojornalismo brasileiro a partir da atuação de fotógrafos estrangeiros que trouxeram para o país o modelo das grandes revistas ilustradas europeias e americanas de duas décadas antes”, contextualiza Carla Corradi.


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