Programado para encerrar suas atividades nesta quarta-feira, 27, o caminhão-museu Sentimentos da Terra teve prorrogada sua temporada no gramado da Reitoria da UFMG, no campus Pampulha, até o dia 5 de abril. Logo depois, o caminhão-museu seguirá em turnê pelo país e visitará cidades como Brasília (DF), Jequitibá (MG), Limeira (SP), Poços de Caldas (MG) e Pouso Alegre (MG). O museu fica aberto das 11h às 14h e das 17h às 21h, e a entrada é gratuita. O caminhão-museu Sentimentos da Terra foi desenvolvido em parceria pela UFMG (por meio do Projeto República: núcleo de pesquisa, documentação e memória) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (através do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural/Nead). A curadoria é do arquiteto, artista gráfico e cenógrafo Gringo Cardia. O museu conta com atrações como biblioteca especializada, exposição interativa e contação de histórias, além de videodocumentários. O objetivo é promover, por meio da consciência e do conhecimento crítico, os ideais de justiça e respeito aos direitos da gente do campo, contribuindo para o fim da violência na luta pela terra no Brasil. A proposta é reunir o rigor historiográfico com uma linguagem artística acessível a um público diversificado, em metrópoles e pequenas cidades, assentamentos e reservas indígenas. Os artistas Caio Blat, Chico Buarque, Dira Paes, Gilberto Gil, José Wilker, Letícia Sabatella, Marcos Palmeira, Maria Bethânia, Regina Casé, Vera Holtz e Wagner Moura emprestaram seu talento ao projeto, fazendo a narração dos 11 videodocumentários que compõem o acervo do caminhão. A professora Heloisa Starling, coordenadora do Projeto República, destaca a importância da iniciativa. “A ideia deste caminhão-museu é recuperar a memória das lutas e da vida de uma parte da população brasileira que sempre esteve excluída da República. Essa recuperação é essencial para a consolidação da nossa experiência democrática.” O reitor Clélio Campolina também enfatizou o caráter de resgate histórico do projeto. “É um museu que resgata um pouco da nossa história de vida agrária, com suas lutas e seus desafios. E colabora para a construção de um país mais igualitário e justo”, afirmou. Visitas de grupos devem ser agendadas pelo e-mail sentimentosdaterra@gmail.com. (Com Assessoria de Imprensa da UFMG)