A diretora do Arquivo Geral da USP, professora Johanna Wilhelmina Smit, apresenta em conferência nesta quinta-feira, 18, no campus Pampulha, o percurso do pesquisador Jean-Claude Gardin (1925-2013), que a partir de seu trabalho como arqueólogo antecipou características das atuais bases de dados e dos sistemas especialistas. Promovida pelo Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação, a conferência Gardin e a Ciência da Informação: das linguagens documentárias à epistemologia prática, terá início às 14h, na sala 1000 da Escola. De acordo com Johanna Smit, Gardin se indagou sobre os critérios para classificar os achados arqueológicos, com incursões pela classificação e tradução automática. A relação entre a organização da informação e a linguística produziu textos que lançaram as bases para reflexão mais teórica sobre as linguagens documentárias em suas diferentes apresentações e graus de estruturação. A experimentação prática de suas propostas, ainda segundo a professora da USP, levou à ampliação de suas preocupações e à concepção da “epistemologia prática”, na qual ele advoga por uma nova escrita de textos científicos em ciências sociais e humanas, novamente acompanhada de uma experimentação prática. A palestrante A conferência é integrada à disciplina Estudos Avançados em Ciência da Informação. Outras informações pelo telefone 3409-6103.
Graduada em biblioteconomia pela própria USP, Johanna Smit tem mestrado em Documentação pela École Pratique des Hautes Études e doutorado em Análise do Discurso pela Universidade de Paris-I. Representou a Ciência da Informação junto à Capes por dois mandatos. Atua como docente de graduação e pós-graduação no Departamento de Biblioteconomia e Documentação da ECA/USP.