Intercambistas estrangeiros participaram hoje (sexta, 19) de almoço de confraternização da UFMG promovido pela Diretoria de Relações Internacionais (DRI) em parceria com o Programa Benvindo. O evento foi realizado no Centro Esportivo Universitário (CEU). Depois de breves apresentações dos diversos países representados, e antes de se iniciar o almoço, o reitor da UFMG, Clélio Campolina, se dirigiu aos estudantes e ressaltou o processo de internacionalização que vive a Universidade, enfatizando a implantação de cinco centros de estudos – especializados em África, Europa, América Latina, China e Índia. Ele anunciou ainda, para 17 de maio, o lançamento da pedra fundamental do prédio que abrigará esses organismos. A solenidade contará com a presença de mais de 20 embaixadores de países estrangeiros. Além de Campolina, participaram o pró-reitor de Pesquisa, Renato de Lima Santos, a pró-reitora adjunta, Marisa Mancini, e o diretor de Relações Internacionais da Universidade, Eduardo Vargas. Foram convidados 170 alunos estrangeiros da UFMG. Desses, 84 pertencem ao Programa de Estudante Convênio (PEC-G) e 86 são oriundos de universidades com as quais a instituição UFMG mantém acordos de intercâmbio. A portuguesa Tânia Maia, aluna de Engenharia Civil na Universidade de Coimbra, em Portugal, ressaltou a importância de integrar os alunos, pois “todos estão fora de casa e uma reunião como essa ajuda a criar vínculos com pessoas que estão na mesma situação”. O camaronês Stephane Datchaoua, que está no Brasil desde 2010, encarou o encontro como uma oportunidade de conhecer outras culturas e falar um pouco mais sobre seu país de origem. A UFMG tem firmado acordos e parcerias com instituições de excelência em diversos países, calcados nos princípios de multilateralidade e reciprocidade. Cerca de 200 estudantes têm chegado a cada ano. Segundo a Diretoria de Relações Internacionais, a Universidade está se organizando para adequar cada vez mais suas estruturas, com o objetivo de qualificar o acolhimento de estudantes e pesquisadores estrangeiros e de favorecer a consolidação de grupos e redes internacionais que atuam na pesquisa, no ensino e na extensão.
Campolina (ao centro, de terno) fala aos estudantes sobre internacionalização