Foca Lisboa/UFMG |
A UFMG e a Universidade de Queensland, na Austrália, assinaram hoje, no campus Pampulha, memorando que renova por cinco anos acordo de cooperação acadêmica, iniciado em 2008, em áreas como mineração e metalurgia, veterinária e educação. O acordo fopi assinado foi feita pela reitora em exercício UFMG, vice-reitora Rocksane Norton, e pelo presidente da universidade australiana, Peter Høj, com a presença do embaixador da Austrália no Brasil, Brett Hackett, e de dirigentes e pesquisadores das duas instituições. “Somos uma universidade grande e diversa, com potencial de intercâmbio produtivo em muitas áreas. E estamos muito felizes de garantir a continuidade ao belo trabalho feito por nossos pesquisadores”, afirmou Rocksane Norton. Segundo Peter Høj, mais que ampliar o escopo do acordo, “será importante aprofundar as pesquisas, que já apresentam excelentes resultados”. O embaixador da Austrália destacou o fato de que UFMG e Queensland têm muito em comum, o que amplia sobremaneira o potencial da parceria. “Temos muito que nos beneficiar da expertise da UFMG”, afirmou Brett Hackett. Reuniões pontuais Um dos projetos de colaboração em estágio mais avançado envolve o Instituto Nacional De acordo com professora Virginia Ciminelli, da Escola de Engenharia, projeto que já dura três anos na Mina Morro do Ouro, em Paracatu (MG), e que envolve a empresa Kinross, já apresenta resultados importantes. “Já planejamos estender esse trabalho para outras áreas de mineração em Minas Gerais”, acrescenta Virginia, acrescentando que o foco é a qualidade do ar e da água. “Características de Brasil e Austrália na mineração e na agricultura, entre outros campos, unem as duas universidades. Além disso, ambas têm investimentos significativos em pesquisas relacionadas a tecnologias relacionadas à mineração”, completa Virginia Ciminelli. Na mesa de abertura, o diretor de Relações Internacionais, Eduardo Vargas, relacionou números positivos da UFMG ligados a publicações e patentes, e enfatizou a necessidade de atrair mais estudantes estrangeiros. “Ressalto que não estamos aqui para iniciar uma parceria, mas para renová-la, o que atesta o sucesso do trabalho feito até aqui. Estamos certos de que os projetos serão ainda mais valiosos nos próximos anos”, afirmou.
Membros da delegação da Universidade de Queensland – que tem cerca 45 mil alunos e é classificada pelos rankings mais importantes entre as 100 melhores universidades do mundo –tiveram encontros na UFMG com Pedro Vidigal, diretor do Centro de Transferência e Inovação Tecnológica, Zélia Inês Lobato, vice-diretora da Escola de Veterinária, Maria Cristina Gouvêa, vice-diretora da Faculdade de Educação, e Deise Dutra, da Faculdade de Letras, assessora de Relações Internacionais.
Recursos Minerais, Água e Biodiversidade (INCT-Acqua), sediado na UFMG. Com a participação de empresas privadas, pesquisadores brasileiros e australianos aprimoram tecnologias de avaliação de risco ambiental e à saúde humana em áreas de mineração.