Estão abertas as inscrições para a 26ª edição do Prêmio Rodrigo Mello Franco de Andrade, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que reconhece a atuação da sociedade civil, de órgãos governamentais e de profissionais que desenvolvem ações e projetos de valorização, divulgação e preservação do patrimônio cultural brasileiro. As inscrições devem ser feitas até 17 de junho; o vencedor em cada uma das oito categorias receberá R$ 20 mil. Os formulários de inscrição e de resumo da ação estão disponíveis no site do Iphan. Ambos devem ser entregues, impressos ou em CD, às superintendências do Instituto, por via postal ou pessoalmente. Os endereços estão listados no edital. Também podem ser enviados materiais ilustrativos ou produtos que possibilitem a caracterização da atividade, como desenhos, fotografias, slides, mapas, cartazes, folhetos, revistas, livros, DVDs etc. As categorias contempladas são Patrimônio material: bens imóveis e paisagens naturais e culturais; Patrimônio material: bens móveis e acervos documentais; Patrimônio imaterial; Patrimônio arqueológico; Políticas públicas, programas e projetos governamentais; Responsabilidade social; Comunicação e mobilização social; e Ações educativas. Homenagem Em 2013, o prêmio celebra também os 120 anos de nascimento do modernista Mário de Andrade que, em 1936, a pedido do então ministro da Educação, Gustavo Capanema, elaborou o anteprojeto de lei que resultou na organização jurídica da proteção do patrimônio cultural brasileiro e na criação do Iphan.
O prêmio é uma homenagem ao fundador e primeiro presidente do Iphan: o advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade, nascido em 17 de agosto de 1898, em Belo Horizonte. Herdeiro dos ideais da Semana de 1922, quando se tornou o maior responsável pela consolidação jurídica do tema Patrimônio Cultural no Brasil, ele fundou o Iphan em 1937, instituto do qual foi presidente durante as três décadas seguintes.