UFMG lança Centro de Estudos Latino-Americanos

Como parte das atividades da I Jornada de Estudos Latino-Americanos da UFMG, que ocorre até amanhã na Faculdade de Ciências Econômicas (Face), a Diretoria de Relações Internacionais (DRI) inaugurou, nesta quinta-feira, 17, o Centro de Estudos Latino-Americanos (Cela) da UFMG.

A cerimônia contou com a participação do reitor Clélio Campolina, da vice-reitora Rocksane de Carvalho, do diretor de relações internacionais Eduardo Viana Vargas, e do coordenador do Centro de Estudos Latino-Americanos, Antonio Mitre.

Segundo Mitre, a criação de um centro de estudos dedicados à América Latina é uma aspiração antiga da Universidade. “O projeto desse centro é idealista porque o Brasil, por muito tempo, se viu separado dos outros países latino-americanos. Com essa iniciativa, a UFMG se torna mais cosmopolita e consegue fazer um contato mais fértil com outras universidades. Hoje, o interesse pela América Latina não é mais uma curiosidade, mas uma necessidade”, destacou.

O reitor Clélio Campolina também destacou a importância de o Brasil se integrar aos seus irmãos latino-americanos. “O Brasil se considerou um país autônomo por muito tempo, mas agora sabemos que é impossível que ele se desenvolva sem levar em conta a América Latina e sua diversidade cultural”, observou.

As atividades da I Jornada de Estudos Latino-Americanos vão até amanhã. A programação completa do evento pode ser acessada aqui.

Internacionalização
O Centro de Estudos Latino Americanos faz parte dos esforços de internacionalização da UFMG. Hoje, a Universidade possui 361 convênios com 264 instituições de ensino do mundo todo. Só na América Latina, são 72 convênios com mais de 60 universidades.

Além do Cela, a UFMG já inaugurou o Centro de Estudos Europeus e o Centro de Estudos Africanos. Ainda este ano,serão lançados os centros de estudos dedicados à Índia e à China. "Com essa iniciativa, pretendemos aumentar o diálogo e o número de convênios entre a UFMG e outras instituições de ensino, tanto no campo de intercâmbios quanto no de pesquisas”, disse o reitor.