Com o tema Identidades afro-brasileiras: o que isso significa?, o Café Controverso deste sábado, 23, comemora o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. O evento acontece na cafeteria do Espaço do Conhecimento UFMG, a partir das 11h, com entrada gratuita. Os debatedores serão o doutor em Antropologia Social e professor da Escola de Ciência da Informação Rubens Alves da Silva e Gil Amâncio, coordenador do Núcleo Experimental de Arte Negra e Tecnologia (Nega). O Dia da Consciência Negra marca o aniversário da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Sobre o papel do 20 de novembro e a consciência negra, Rubens Alves enfatiza que é uma questão de posicionamento político. “A consciência, neste caso, ocorre quando ultrapassa a percepção de que há algo errado e de que os espaços são socialmente construídos; nada é natural. É necessário que essa tomada de consciência envolva alguma forma de ação para mudar o estado das coisas”, afirma. Para Amâncio, a questão da subvalorização da identidade afro-brasileira é o resultado direto da ausência de poder econômico e político, o que faz com que determinada produção simbólica ocupe um lugar marginal em relação às outras. Segundo o educador, muitos hábitos e costumes sobrevivem como resultado do que ele chama de “negociação”, ou seja, adaptações feitas para que a referência cultural seja aceita pelo grupo social hegemônico. O evento Confira a programação. Outras informações pelo telefone (31) 3409-8351. (Assessoria de imprensa do Espaço do Conhecimento UFMG)
O Café Controverso acontece sempre às 11h, em sábados alternados com o Café com Conhecimento, na cafeteria do Espaço do Conhecimento UFMG.