Assim como no ano passado, a UFMG obteve nota máxima – 5 – no Índice Geral de Cursos (IGC) e manteve a quinta posição entre as nove universidades que alcançaram este conceito. Os dados referem-se ao ano de 2012 e foram divulgados na última sexta-feira, 6, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O cálculo do IGC considera uma nota para os cursos de graduação – que é a média ponderada dos conceitos preliminares de curso no triênio de 2010 a 2012 – e notas dos cursos de mestrado e de doutorado baseadas nos conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) resultantes de sua avaliação dos programas de pós-graduação das instituições. Ao todo, foram avaliadas 2.171 instituições do país, entre universidades, centros universitários e faculdades, tanto públicas quanto privadas. O índice levou em consideração os resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) realizado em novembro de 2012. Componente curricular obrigatório para os cursos de graduação, o exame aplicado no ano passado teve a participação de alunos da UFMG dos cursos de graduação em Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Design, Direito, Jornalismo, Psicologia, Publicidade e Propaganda, Relações internacionais e Turismo. O Enade avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação, concluintes, em relação aos conteúdos programáticos dos cursos em que estão matriculados. Seus resultados são utilizados pelo MEC na elaboração IGC e do Conceito Preliminar de Curso (CPC), considerados indicadores de qualidade de instituições de ensino e de seus cursos superiores. CPC Segundo ele, isso aponta para a necessidade de “avaliação mais profunda desses resultados”. Modenesi informa ainda que está prevista para o início de 2014 reunião com coordenadores e representantes dos cursos que participaram do Enade em 2012. Aplicado anualmente pelo Inep, o Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), criado em 2004 e que, além da avaliação estudantil, também contempla cursos e instituições. O professor Modenesi alerta que participar do Enade deve ser do interesse do estudante, pois embora não resulte em pontuação no seu histórico escolar, contribui para a nota do curso e da instituição de origem com base no resultado da prova. Como lembra o próprio site do exame, “ter diploma de um curso bem conceituado significa maior aceitação no mercado de trabalho e mais oportunidade de construir carreira de sucesso”.
O Conceito Preliminar de Curso considera o rendimento dos estudantes, a infraestrutura da instituição, a organização didático-pedagógica e o corpo docente. “Ao observar o desempenho de cada curso comparando-se com o conceito obtido em 2009, percebe-se que as notas de alguns cursos caíram, e estes perderam posição em relação a cursos de outras instituições”, comenta Modenesi, vice-diretor de Avaliação Institucional da UFMG.