Universidade Federal de Minas Gerais

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Ricardo Gomez: metade dos programas com notas mais altas

‘Qualidade da nossa pós-graduação é reflexo do investimento da UFMG na sua internacionalização”, afirma pró-reitor

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013, às 5h50

O ótimo resultado obtido pela UFMG na Avaliação Trienal 2013, que foi divulgado na última semana pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), chamou a atenção para o trabalho realizado pelos programas de pós-graduação da Universidade. Dos 63 programas de doutorado atualmente em atividade na UFMG, 31 foram apontados como de padrão internacional – ou seja, foram classificados com as notas 6 e 7, esta última a maior possível para programas de doutorado. Trata-se do maior percentual do Brasil (49,2%) de programas de doutorado com tais notas. “A média nacional de programas com conceitos 6 e 7 é de apenas 10%”, destaca o reitor Clélio Campolina, para efeito de comparação.

Para o professor Ricardo Santiago Gomez, pró-reitor de Pós-graduação, o resultado reflete a conscientização dos programas da UFMG sobre a importância da internacionalização para a qualidade de seus cursos e pesquisas. “Ao formar parcerias com instituições no exterior, você abre as portas para novas ideias e possibilidades, e até mesmo para novas ferramentas de pesquisa. A qualidade do trabalho desenvolvido é maior, bem como o impacto do veículo de divulgação. Nossos programas de pós-graduação têm percebido isso, e vêm buscando cada vez mais a sua internacionalização”, afirma Ricardo Gomez.

Por outro lado, o pró-reitor lembra que o bom resultado da Universidade na Avaliação Trienal da Capes é só mais um índice dentro de um conjunto de dados que já há alguns anos vêm mostrando a relevância do investimento da Universidade em internacionalização. “Nossos programas miram ações de internacionalização como forma de oxigenar e melhorar a qualidade dos projetos desenvolvidos dentro dos laboratórios, dentro do próprio curso. Mas a internacionalização já é uma diretriz da UFMG de forma ampla. É algo muito importante para a instituição em todas as suas instâncias”, afirma o pró-reitor.

Sobre a Avaliação Trienal da Capes
A cada três anos, a Capes examina a qualidade dos programas de pós-graduação brasileiros em função de uma série de fatores, que, segundo Ricardo Gomez, obedecem por um lado a uma diretriz mais geral e, por outro, seguem critérios mais específicos de cada área do conhecimento na Capes. Na avaliação, programas que só possuem curso de mestrado, por exemplo, tem como teto o conceito 5; conceitos 6 e 7, ao refletirem o alto padrão internacional, só são possíveis a programas que ofereçam cursos de doutorado.

Programas que recebem o conceito 4 são classificados como de bom desempenho, sejam só de mestrado ou de mestrado e doutorado. O conceito 3, por sua vez, significa desempenho regular, que atende a um padrão mínimo de qualidade. Programas que porventura sejam avaliados com conceito 1 e 2 são automaticamente descredenciados.

Atualmente a UFMG possui 76 programas de pós-graduação, entre aqueles com cursos de mestrado e doutorado (63); programas com curso apenas de mestrado (8); e os que contam com curso exclusivo de mestrado profissional (5). Quatorze cursos de mestrado ou doutorado foram criados no período 2010-2012, de forma que alguns não foram submetidos à Avaliação Trienal 2016, mantendo, por ora, as notas com que foram criados.

Qualidade antes da quantidade
No triênio 2004-2006, 13 programas de pós-graduação foram avaliados pela Capes com os conceitos 6 e 7, o que na ocasião representava 19% do universo total. Já no triênio 2007-2009, 25 programas da Universidade alcançaram os mesmos conceitos, ou 35% do total da época. Agora, no triênio 2010-2012, a UFMG chega ao número de 31 programas – ou 49,2% – conceituados com as notas 6 e 7.

Trata-se de um crescimento contínuo, seja da qualidade dos cursos oferecidos, seja na quantidade deles. No entanto, entre quantidade e qualidade, a Universidade tem historicamente privilegiado o segundo aspecto. “Se a UFMG fosse menos criteriosa, poderíamos ter hoje algo como 20%, 30% a mais de programas de doutorado. Mas não é a nossa intenção. A instituição procura aliar o crescimento da pós-graduação com a qualidade dos programas. Essa diretriz tem sido observada ao longo dos anos”, diz o pró-reitor.

Ricardo Gomez lembra que o processo de criação de um curso de doutorado na UFMG tem etapas que antecedem o seu envio para a Capes. “Somos mais criteriosos, mais rigorosos para a criação de um curso. Antes de qualquer contato com a Capes, consultores são convidados para analisar a proposta do programa”, diz. Além disso, a Assessoria Acadêmica da Pró-Reitoria e a Câmara de Pós-graduação analisam o processo em busca de fragilidades ou possibilidades de melhoria. “Se há qualquer dado preocupante, o projeto retorna para a sua origem para ser aprimorado”, explica.

Segundo o pró-reitor, é essa atenção “pré-Capes” às propostas de programa que colabora para a obtenção de boas notas nos processos de avaliação trienais. E Ricardo destaca o caráter histórico desta postura. “A pós da UFMG foi gerida, e foi se desenvolvendo ao longo do tempo, com esse horizonte de crescer com qualidade. É algo que não diz respeito só a essa gestão; é um processo histórico. É algo que a Pró-reitoria de Pós-graduação foi construindo ao longo dos anos. Hoje, quando criamos novos cursos, muitos já nascem bem avaliados, em função desse trabalho prévio”, lembra.

O segredo é a internacionalização
Mesmo com a priorização da qualidade, o balanço do triênio demonstra que a UFMG registrou aumento expressivo no número de vagas e de matrículas em seus programas. “Isso demonstra que, apesar de ser um desafio, é possível aliar crescimento qualitativo e quantitativo”. E o segredo para isso, reafirma o pró-reitor, é a internacionalização.

Em 2010, a pós-graduação da UFMG tinha 35 alunos estrangeiros. Em 2012, eles já eram 99. Em 2010, 78 alunos participaram do Programa Institucional de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE). Em 2012, participaram 146, quase o dobro. “Em 2010, havia 3.936 alunos no mestrado e 3.439 no doutorado. Já em 2012, pela primeira vez em sua história de quatro décadas, a pós-graduação da UFMG passou a ter mais estudantes no doutorado que no mestrado: 4163 contra 4044 [leia mais na edição 1.817 do BOLETIM].

Para Ricardo, o indicador confirma a maturidade da produção científica da Instituição, que cada vez mais atrai pesquisadores de várias partes do mundo. Para o pró-reitor, ter mais alunos de doutorado é um forte indicador de que os projetos de pesquisa que são realizados nos cursos da Universidade são de nível internacional. “O índice demonstra consolidação da nossa pesquisa, a qualificação do nosso corpo docente e a qualidade e complexidade dos projetos que têm sido desenvolvidos, que têm como características a inovação e a ousadia”, avalia.

A importância da internacionalização para a qualidade da pós também se reflete no número de pesquisadores estrangeiros convidados. Ele passou de 32, em 2010, para 70, em 2012. “São todos indicadores que demonstram que vivemos processo de internacionalização crescente na Universidade – e, mais do que isso, de que esse é o caminho certo”, conclui Ricardo Gomez.

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