Cerca de 100 trabalhos de alunos de pós-graduação e de profissionais pós-graduados que se debruçam sobre a ditadura militar instaurada há quase 50 anos no Brasil serão apresentados durante o Seminário 1964-2014: um olhar crítico, para não esquecer, no período de 18 a 20 de março. O evento, organizado pelo Programa de Pós-graduação em História da UFMG, ocorrerá na Fafich e no Centro de Atividades Didáticas 2 (CAD 2).
As apresentações, que terão no máximo 15 minutos de duração cada, serão distribuídas em mesas com até quatro trabalhos, a critério dos membros da comissão organizadora. Ao final, haverá 40 minutos para debates.
Estudantes de graduação, graduados, alunos de pós-graduação e pós-graduados em História ou áreas afins à temática do seminário que não tiveram trabalhos inscritos podem se inscrever como ouvintes até 25 de fevereiro.Os interessados devem preencher os campos desta ficha e efetuar o pagamento da taxa de inscrição de R$ 20 via depósito ou transferência bancária.
Programação
A agenda de reflexões incluem mesas-redondas em que pesquisadores farão balanços e interpretações do golpe de 1964 e discutirão temas como a conjuntura internacional da época, embates intelectuais e culturais, história e memória, movimentos sociais e ativistas contra a ditadura e os desafios da democratização. Elas reunirão alguns dos principais historiadores do regime militar no Brasil, como Daniel Aarão Reis Filho (UFF), Marcelo Ridenti (Unicamp), Rodrigo Patto Sá Motta (UFMG), Maria Helena Capelato (USP), Denise Rollemberg (UFF) e Lucília Neves (UnB), entre outros. Veja a programação.
Para os organizadores, as cinco décadas que se passaram desde a deflagração do golpe produzem distanciamento temporal capaz de estimular reflexões mais equilibradas sobre o tema. "Vivemos condições propícias para análises menos afetadas pelo calor de um dos eventos políticos mais traumáticos da história brasileira do século 20. Tal distanciamento favorece um olhar mais analítico e menos passional, ainda que interessado politicamente e compromissado com o repúdio à violência e ao autoritarismo".
Informações complementares estão disponíveis no blog do evento ou em sua página do Facebook.
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