Reitor e equipe fazem balanço da gestão 2010-2014

Na manhã desta terça-feira, 11 de março, o reitor Clélio Campolina se reuniu com os demais dirigentes da Universidade para fazer uma avaliação dos últimos quatro anos de trabalho.

A atividade foi marcada pelo lançamento de três livros, que reúnem informações sobre as mais importantes atividades desenvolvidas durante a gestão. Também foi apresentado o Relatório de Gestão 2010-2014, volume que reúne as principais realizações do Reitorado de Clélio Campolina e Rocksane de Carvalho Norton, que se encerra na próxima semana.

No encontro, realizado na sala de sessões da Reitoria, Campolina fez uma abrangente explanação sobre as realizações de sua gestão, a partir das informações contidas nas mais de 250 páginas do volume. Além da versão impressa, foi entregue aos participantes um pencard com anexos sobre as atividades desenvolvidas pelas pró-reitorias. Somados, esses anexos acrescentam mais de 700 páginas ao documento impresso.

“O relatório foi elaborado para ser referência não só do que foi feito, mas também do que não foi feito. Ele traz uma abordagem crítica e autocrítica da gestão. Eu e Rocksane participamos ativamente da sua elaboração. É uma referência do que foi feito de bom, mas também dos equívocos cometidos, inclusive para que eles possam ser conhecidos e consertados", ponderou o reitor Campolina, em sua avaliação sobre o documento.

A ideia, nesse sentido, é que o material sirva de instrumento para que a próxima gestão tenha ciência dos aspectos em que não se conseguiu avançar e possa atacá-los, caso considere relevante. “É um documento para ser lido criticamente”, disse Campolina.

“O documento deve ser lido como um inventário de um caminho percorrido, efetuando o necessário balanço de uma específica trajetória escolhida, que teve como orientação básica a premissa de que as universidades desempenham papel crucial no desenvolvimento da sociedade”, afirmou.

Planejar para desenvolver

Em sua fala sobre os avanços da Universidade, o professor João Antonio de Paula (em foto de Foca Lisboa/UFMG), pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, fez questão de discorrer sobre o sentido da palavra “desenvolvimento” adotado pela gestão.

“Essa palavra não costuma aparecer tanto quanto ‘planejamento’, mas ela é fundamental. Pois o que é desenvolvimento? Ao tomar a palavra em espanhol, surge um sentido muito interessante e preciso. Em espanhol, temos ‘desarrollar’, que poderíamos ler como ‘tirar a rolha’. Ou seja: a ideia de possibilitar que algo que está contido venha à tona”, ilustrou.

“Já a partir do francês, podemos pensar no ‘desenvolver’ como o ‘desenvelopar’ (développer). É como trazer para a luz algo que estava envelopado; dar vida a isso. Enfim: desenvolver é tomar o que já somos e potencializar. Transformar a potência da UFMG em ato. Em realizações. Foi nisso que investimos nesses anos por meio de todas essas iniciativas contidas nos documentos que agora apresentamos”, disse.

Lançamento coletivo
João Antonio de Paula também apresentou o livro Fórum de estudos contemporâneos: coletânea de conferências, volume que reúne abordagens feitas nas edições do evento organizado pela Proplan. Os detalhes do livro foram abordados na edição desta semana do BOLETIM, em reportagem que pode ser acessada por meio deste link.

A edição também trouxe uma matéria sobre o livro Clube da Esquina 40 Anos, que registra as quatro décadas de história desse movimento cultural e detalha o projeto do Museu Clube da Esquina /Centro de Referência da Música de Minas, iniciativa da Escola de Música da UFMG em parceria com a Associação de Amigos do Museu Clube da Esquina. A matéria pode ser lida aqui.

O terceiro livro lançado no encontro só conta com versão virtual. Trata-se do volume Requalificação e expansão da infraestrutura, obra produzida também pela Proplan com o objetivo de reunir informações sobre os investimentos feitos em infraestrutura física nos últimos quatro anos. O material estará disponível a partir de amanhã no site da Pró-reitoria: http://www.ufmg.br/proplan.

Segundo o pró-reitor adjunto de Planejamento e Desenvolvimento, Maurício Campomori, o livro reúne não só as questões mais práticas ligadas à infraestrutura da Universidade, mas também ideias, proposições que não necessariamente devem se tornar projetos arquitetônicos detalhados em um primeiro momento. “São especulações sobre algumas questões que começam a ser discutidas e podem ser aprofundados pelas gestões futuras da Universidade”, explicou.

“O que temos nesse volume, em suma, é a tentativa de consolidar uma trajetória de planejamento físico que não tem caráter impositivo, mas que se propõe como referência para que as discussões se instalem. O objetivo é subsidiar o debate na comunidade”, finalizou Maurício Campomori.