A mostra Demora de Estar Ainda, que trata da relação entre imagens do passado e a criação e recriação da memória cultural coletiva, será aberta ao público no Centro Cultural UFMG amanhã, dia 13. A exposição é formada por arquivo com imagens do século 19, fruto de pesquisa desenvolvida pela artista visual Hortência Abreu. A autora defende que a imaginação tende a retrabalhar os vestígios do passado, e por isso reconhece imagens que deixam traços das trocas simbólicas culturais. “O que me interessa nesse arquivamento são as substituições simbólicas que decorrem do processo de construção histórica, com apagamentos, destruições e formação das imagens que os dispositivos de poder desejam fixar na memória”, discorre. Hortência Abreu é formada em Artes Visuais, com habilitação em Gravura, pela UFMG. Ela expõe seu trabalho pela terceira vez no Centro Cultural. A exposição segue até 6 de abril e pode ser visitada de terça a sexta, das 10h às 21h; e aos sábados e domingos, das 10h às 18h, com entrada gratuita.