Neste sábado, 14, o Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (NUH) da UFMG realiza a primeira edição neste ano de seu ciclo de debates, que vai tratar do Uso do nome social na escola e seus possíveis contornos democráticos. Participarão do debate Igor Monteiro, mestrando em Psicologia pela UFMG e pesquisador do NUH, e Cláudio Eduardo Resende Alves, doutorando em Psicologia pela PUC Minas e integrante do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual da Secretaria de Educação de Belo Horizonte. Durante a apresentação será feito breve resgate histórico da legislação – nos âmbitos nacional, estadual e municipal – sobre o uso do nome social no campo da educação em território brasileiro. Em seguida, haverá um recorte para o Parecer CME/BH nº 052/08 e a Resolução CME/BH nº 002/08, da Rede de Educação de Belo Horizonte, que legitima o “uso do nome social nas escolas e suas ressonâncias nas práticas sociais dos sujeitos educandos e educadores”. De acordo com os organizadores, as considerações teórico-metodológicas vão considerar teorias do campo de estudos de gênero de autores como Butler, Louro e Miskolci; e de outros autores que pesquisam sujeitos travestis e transexuais, como Bento, Benedetti, Leite Jr., Pelúcio, Teixeira e Peres. A discussão também se fará sobre perspectivas foucaultianas que debatem os dispositivos de biopoder. Nome social é aquele pelo qual transexuais e travestis preferem ser chamados, em contraste com o nome oficialmente registrado, que não reflete sua identidade de gênero. O evento terá início às 18h, no Espaço 104 (Praça Ruy Barbosa,104, Centro de Belo Horizonte), com entrada gratuita. (Assessoria de Imprensa da UFMG)