A produção narra a história do garoto Antoine Doinel, que se rebela contra o autoritarismo na escola e o desprezo de sua família. Rejeitado, ele passa a faltar às aulas, vivencia descobertas e comete pequenos furtos, até ser aprisionado em um reformatório, pelos próprios pais. “Escolhemos esse filme porque, mesmo sendo de 1959, ele trata de um tema muito atual como a adolescência e as questões que os jovens enfrentam nesta fase. Nós vemos, por exemplo, que os professores tem dificuldade em lidar com esta etapa de mudança na vida dos jovens”, conta o psicólogo Gilmar Tadeu de Azevedo Fidelis, do Núcleo de Apoio Psicopedagógico aos Estudantes de Medicina (Napem). O Napem atende aos estudantes da Faculdade de Medicina da UFMG, com o objetivo de prevenir problemas emocionais e ajudar os alunos a superar dificuldades. A palestrante convidada para conduzir o debate após a sessão é a jornalista Cláudia Chalita de Azevedo, doutoranda em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ela é autora de um artigo sobre o filme e pretende discutir a questão do abandono dos jovens, além de apresentar informações técnicas e os filmes com o qual o diretor dialoga. O MedCine, que acontece sempre na última quarta-feira do mês, é realizado pelo Napem, com apoio do Diretório Acadêmico Alfredo Balena (DAAB) e da Assessoria de Comunicação Social (ACS) da Faculdade de Medicina da UFMG. (Com ACS/Medicina)