O Centro Cultural UFMG abriga até o dia 6 de abril a mostra Demora de estar ainda, que trata da relação entre imagens do passado e a criação e recriação da memória cultural coletiva. A exposição é formada por arquivo com imagens do século 19, fruto de pesquisa desenvolvida pela artista visual Hortência Abreu. A autora defende que a imaginação tende a retrabalhar os vestígios do passado, e por isso reconhece imagens que deixam traços das trocas simbólicas culturais. “O que me interessa nesse arquivamento são as substituições simbólicas que decorrem do processo de construção histórica, com apagamentos, destruições e formação das imagens que os dispositivos de poder desejam fixar na memória”, discorre. Hortência Abreu é formada em Artes Visuais, com habilitação em Gravura, pela UFMG. Ela expõe seu trabalho pela terceira vez no Centro Cultural. Demora de estar ainda pode ser visitada de terça a sexta, das 10h às 21h; e aos sábados e domingos, das 10h às 18h, com entrada gratuita. O Centro Cultural fica na av. Santos Dumont, 174, Centro de Belo Horizonte. Mais informações pelo email comunica@centrocultural.ufmg.br ou pelo telefone 3409-8279.