A partir de terça-feira, 15, o Cinecentro, projeto do Centro Cultural UFMG, realiza a mostra de cinema Pensando a arte. Com cerca de 20 filmes, a programação inclui curtas e longa-metragens, obras ficcionais e documentais que exploram o universo de culturas indígenas, os efeitos de drogas no organismo humano, além das relações sociopolíticas no contexto do uso de narcóticos. Na sessão de estreia da mostra, hoje, às 19h, serão exibidos os curtas-metragens Cantos do cipó - Huni meka (Brasil, 25min), de Leylle Lima e Prescrição da floresta (Canadá, 2011, 45min), de Mark Ellam. O primeiro é baseado na pesquisa do professor Isaias Sales Ibã sobre os cantos do povo Huni Kui. O segundo aborda o uso de plantas medicinais e alucinógenas por povos indígenas da Amazônia. A mostra faz parte das comemorações dos 25 anos do Centro e funciona como instância de reflexão sobre o uso de drogas afeta o cotidiano dos centros das grandes cidades. Com programação até o dia 5 de junho, as sessões são gratuitas e acontecem todas às terças e quintas-feiras, às 19h, no Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174, Centro). Mais informações pelo telefone (31) 3409-8290. Confira a programação do Cinecentro para o mês de abril: Dia 22 Dia 24 Dia 29 (Assessoria de Comunicação do Centro Cultural UFMG)
A história das drogas (The stoned ages, History Channel, Estados Unidos, 87 min)
O documentário explora as razões pelas quais as drogas têm sido usadas através dos tempos, desde o homem primitivo até a indústria farmacêutica moderna, e mostra quais são as consequências que acompanham o uso de certos compostos.
Quebrando o tabu (Direção: Fernando Andrade. Brasil, 2011, 74min)
Em torno da discriminalização das drogas, o documentário traz vozes de realidades diversas e de várias partes do mundo que discutem as possíveis soluções, princípios e conclusões sobre a política mundial de enfrentamento contra drogas.
Wood Stock – Sexo, orégano e rock and roll (Direção: Otto Guerra. Brasil, 2006, 81min)
A animação conta a história de Cosmo, Wood, Stock, Lady Jane, Rê Bordosa, Rampal, Nanico e Meia Oito, durante uma festa de ano novo, em 1972. Trinta anos depois, as personagens enfrentam as dificuldades de um mundo cada vez mais individual e consumista. Família, filhos, trabalho, contas a pagar e solidão são conceitos que não combinam com o universo inconsequente desses "bichos-grilos” perdidos no tempo.